quarta-feira, 19 de agosto de 2009

RACISMO: ESPANCADO POR "ROUBAR" O PRÓPRIO CARRO

Homem negro espancado, suspeito de roubar o próprio carro da Afropress - 13/8/2009S. Paulo - "

Tomado por suspeito de um crime impossível – o roubo do seu próprio carro, um EcoSport da Ford – o funcionário da USP, Januário Alves de Santana, 39 anos, foi submetido a uma sessão de espancamentos com direito a socos, cabeçadas e coronhadas, por cerca de cinco seguranças do Hipermercado Carrefour, numa salinha próxima à entrada da loja da Avenida dos Autonomistas, em Osasco. Enquanto apanhava, a mulher, um filho de cinco anos, a irmã e o cunhado faziam compras.

A direção do Supermercado, questionada pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP, afirma que tudo não passou de uma briga entre clientes.

O caso aconteceu na última sexta-feira (07/08) e está registrado no 5º DP de Osasco. O Boletim de Ocorrência - 4590 - assinado pelo delegado de plantão Arlindo Rodrigues Cardoso, porém, não revela tudo o que aconteceu entre as 22h22 de sexta e as 02h34 de sábado, quando Santana – um baiano há 10 anos em S. Paulo e que trabalha como Segurança na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, há oito anos - chegou a Delegacia, depois de ser atendido no Hospital Universitário da USP com o rosto bastante machucado, os dentes quebrados.

Ainda com fortes dores de cabeça e no ouvido e sangrando pelo nariz, ele procurou a Afropress, junto com a mulher – a também funcionária do Museu de Arte Contemporânea da USP, Maria dos Remédios do Nascimento Santana, 41 anos - para falar sobre as cenas de terror e medo que viveu. “Eu pensava que eles iam me matar. Eu só dizia: Meu Deus”.

Santana disse pode reconhecer os agressores e também pelo menos um dos policiais militares que atendeu a ocorrência – um PM de sobrenome Pina. “Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa, que não tem problema”, teria comentado Pina, assim que chegou para atender a ocorrência, quando Santana relatou que estava sendo vítima de um mal entendido.

Depois de colocar em dúvida a sua versão de que era o dono do próprio carro, a Polícia o deixou no estacionamento com a família sem prestar socorro, recomendando que, se quisesse, procurasse a Delegacia para prestar queixa.

Terror e medo

“Cheguei, estacionei e, como minha filha de dois anos, dormia no banco de trás, combinei com minha mulher, minha irmã e cunhado, que ficaria enquanto eles faziam compra. Logo em seguida notei movimentação estranha, e vi dois homens saindo depressa, enquanto o alarme de uma moto disparava, e o dono chegava, preocupado. Cheguei a comentar com ele: "acho que queriam levar sua moto". Dito isso, continuei, mas já fora do carro, porque notei movimentação estranha de vários homens, que passaram a rodear, alguns com moto. Achei que eram bandidos que queriam levar a moto de qualquer jeito e passei a prestar a atenção”, relata.

À certa altura, um desses homens – que depois viria a identificar como segurança – se aproximou e sacou a arma. Foi o instinto e o treinamento de segurança, acrescenta, que o fez se proteger atrás de uma pilastra para não ser atingido e, em seguida, sair correndo em zigue-zague, já dentro do supermercado. “Eu não sabia, se era Polícia ou um bandido querendo me acertar”, contou.

Os dois entraram em luta corporal, enquanto as pessoas assustadas buscavam a saída. “Na minha mente, falei: meu Deus. Vou morrer agora. Eu vi essa cena várias vezes. E pedia a Deus que ele gritasse Polícia ou dissesse é um assalto. Ele não desistia de me perseguir. Nós caímos no chão, ele com um revólver cano longo. Meu medo era perder a mão dele e ele me acertar.

Enquanto isso, a mulher, a irmã, Luzia, o cunhado José Carlos, e o filho Samuel de cinco anos, faziam compras sem nada saber. "Diziam que era uma assalto", acrescenta Maria dos Remédios.

Segundo Januário, enquanto estava caído, tentando evitar que o homem ficasse em condições de acertar sua cabeça, viu que pessoas se aproximavam. "Eu podia ver os pés de várias pessoas enquanto estava no chão. É a segurança do Carrefour, alguém gritou. Eu falei: Graças a Deus, estou salvo. Tô em casa, graças a Deus. Foi então que um pisou na minha cabeça, e já foi me batendo com um soco. Eu dizia: houve um mal entendido. Eu também sou segurança. Disseram: vamos ali no quartinho prá esclarecer. Pegaram um rádio de comunicação e deram com força na minha cabeça. Assim que entrei um deles falou: estava roubando o EcoSport e puxando moto, né? Começou aí a sessão de tortura, com cabeçadas, coronhadas e testadas", continuou.

Sessão de torturas

“A sessão de torturas demorou de 15 a 20 minutos. Eu pensava que eles iam me matar. Eu só dizia: Meu Deus, Jesus. Sangrava muito. Toda vez que falava “Meu Deus”, ouvia de um deles. Cala a boca seu neguinho. Se não calar a boca eu vou te quebrar todo. Eles iam me matar de porrada", conta.

Santana disse que eram cerca de cinco homens que se revezavam na sessão de pancadaria. “Teve um dos murros que a prótese ficou em pedaços. Eu tentava conversar. Minha criança está no carro. Minha esposa está fazendo compras, não adiantava, porque eles continuaram batendo. Não desmaiei, mas deu tontura várias vezes. Eu queria sentar, mas eles não deixavam e não paravam de bater de todo jeito".

A certa altura Januário disse ter ouvido alguém anunciar: a Polícia chegou, sendo informada de que o caso era de um negro que tentava roubar um EcoSport. “Eles disseram que eu estava roubando o meu carro. E eu dizia: o carro é meu. Deram risada.”

A Polícia e o suspeito padrão

A chegada da viatura com três policiais fez cessar os espancamentos, porém, não as humilhações. “Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa que não tem problema”, comentou um dos policiais militares, enquanto os seguranças desapareciam.

O policial não deu crédito a informação e fez um teste: “Qual é o primeiro procedimento do segurança?”. Tonto, Januário, Santana disse ter respondido: “o primeiro procedimento é proteger a própria vida para poder proteger a vida de terceiros”.

Foi depois disso que conseguiu que fosse levado pelos policiais até o carro e encontrou a filha Ester, de dois anos, ainda dormindo e a mulher, a irmã e o filho, atraídos pela confusão e pelos boatos de que a loja estava sendo assaltada. “Acho que pela dor, ele se deitou no chão. Estava muito machucado, isso tudo na frente do meu filho”, conta Maria dos Remédios.

Sem socorro

Depois de conferirem a documentação do carro, que está em nome dela, os policiais deixaram o supermercado. “Daqui a pouco vem o PS do Carrefour. Depois se quiserem deem queixa e processem o Carrefour”, disse o soldado.

Em choque e sentindo muitas dores, o funcionário da USP conseguiu se levantar e dirigir até o Hospital Universitário onde chegou com cortes profundos na boca e no nariz. “Estou sangrando até hoje. Quando bate frio, dói. Tenho medo de ficar com seqüelas”, afirmou.

A mulher disse que o EcoSport, que está sendo pago em 72 parcelas de R$ 789,00, vem sendo fonte de problemas para a família desde que foi comprado há dois anos. “Toda vez que ele sai a Polícia vem atrás de mim. Esse carro é seu? Até no serviço a Polícia já me abordaram. Meu Deus, é porque ele é preto que não pode ter um carro EcoSport?”, se pergunta.

Ainda desorientado, Santana disse que tem medo. “Eu estou com vários traumas. Se tem alguém atrás de mim, eu paro. Como se estivesse sendo perseguido. Durante a noite toda a hora acordo com pesadelo. Como é que não fazem com pessoas que fizeram alguma coisa. Acho que eles matam a pessoa batendo”, concluiu.

sábado, 15 de agosto de 2009

FALTA DE INFORMAÇÃO É PIOR QUE A GRIPE A

Professor da PUC-SP explica que o medo da população é gerado pela falta de clareza no assunto
Por: Evelyn Pedrozo
Publicado em 14/08/2009

Farmácia oferece álcool em gel em Brasília (DF). Para psicólogo, governos devem aumentar a informação de qualidade (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
A única arma contra a comoção social criada em torno da gripe A é a disseminação da informação de qualidade. Não há dúvida de que a situação é grave para a saúde pública, mas é preciso haver ponderação, destaca o psicólogo e professor da PUC-SP Antonio Carlos Amador Pereira. "O medo é uma reação natural de defesa das pessoas. Afinal, sem medo se corre mais riscos. O problema é quando esse sentimento se torna excessivo, porque paralisa e leva ao pânico", observa. "A falta de informação pode gerar muito medo."
Essa é a situação que já começa a se desenhar no cenário da gripe A, transmitida pelo vírus Influenza A H1N1. E-mails circulam pela internet com conteúdo que levanta dúvidas sobre a veracidade das informações oficiais sobre a doença e, pela sua abrangência, começam a levar pânico às pessoas. "As informações levianas chegam tão rápido quanto o próprio vírus", compara o psicólogo.
"Nós somos desconectados da biologia. Esses processos fazem parte da vida. Sempre vai haver um vírus mutante e nós precisamos estar preparados para isso, sempre" – Antonio Carlos Amador Pereira
Segundo Amador Pereira, é necessário que o governo aumente a informação de qualidade. "É preciso ser transparente. Quando há orientação segura, a população se tranquiliza. É isso que ele espera do Ministério da Saúde, que, eventualmente dá a impressão de desinformação a respeito do assunto."
Do ponto de vista psicológico, Amador Pereira lembra que os medos se alastram, e ele volta a insistir que há remédio para isso: informação. "As pessoas têm de saber como se cuidar se estiverem contaminadas e precisam saber como evitar a doença", diz. Para a pessoa que suspeita estar contaminada, ele recomenda muita calma, apesar de tudo. "A atitude ajuda o organismo a reagir."
Além disso, Amador Pereira avalia que seria muito positivo se a população tivesse acesso, por meio da mídia, a informações sobre as pessoas que já estiveram gripadas e se recuperaram.
O psicólogo faz uma crítica: "Nós somos desconectados da biologia. Esses processos fazem parte da vida. Sempre vai haver um vírus mutante e nós precisamos estar preparados para isso, sempre".
Fonte: Rede Brasil Atual

We Are The World

Nós somos o Mundo



We Are The World
Usa For Africa
Composição: Michael Jackson / Lionel Richie
(Lionel Richie)
There comes a time when we hear a certain call

(Lionel Richie & Stevie Wonder)
When the world must come together as one

(Stevie Wonder)
There are people dying

(Paul Simon)
And it's time to lend a hand to life

(Paul Simon & Kenny Rogers)
The greatest gift of all

(Kenny Rogers)
We can't go on pretending day by day

(James Ingram)
That someone, somewhere will soon make a change

(Tina Turner)
We are all part of God's great big family

(Billy Joel)
And the truth, you know, love is all we need

Chorus:
(Michael Jackson)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Diana Ross)
There's a choice were making
Were saving our own lives

(Michael & Diana Ross)
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Dionne Warwick)
Send them your heart
So they'll know that someone cares

(Dionne Warwick & Willie Nelson)
And their lives will be stronger and free

(Willie Nelson)
As God has shown us by turning stones to bread

(Al Jarreau)
And so we all must lend a helping hand


(Bruce Springsteen)
We are the world, we are the children
(Kenny Logins)
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Steve Perry)
There's a choice were making
Were saving our own lives

(Daryl Hall)
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Michael Jackson)
When youre down and out, there seems no hope at all

(Huey Lewis)
But if you just believe there's no way we can fall

(Cyndi Lauper)
Well, well, well, well let us realize that a change can only come

(Kim Carnes)
When we

(Kim Carnes & Cyndi Lauper &Huey Lewis)
stand together as one

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

There's a choice were making
Were saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Bob Dylan)
Theres a choice were making
Were saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives

(Bob Dylan)
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Ray Charles)
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Stevie Wonder & Bruce Springsteen)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Stevie Wonder)
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Stevie Wonder & Bruce Springsteen)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Bruce Springsteen)
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(James Ingram)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

(Ray Charles)
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

(Chorus)
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

SIMETRIA FACIAL E SAÚDE MENTAL

Fonte: BBC
Homens com faces simétricas têm menos probabilidade de perder sua memória e sua inteligência na velhice, dizem pesquisadores britânicos.

Psicólogos da University of Edinburgh, na Escócia, dizem ter encontrado um vínculo entre simetria facial e desempenho mental em indivíduos com idade entre 79 e 83 anos de idade.

Os pesquisadores analisaram resultados de uma grande pesquisa sobre saúde mental feita na Escócia em 1932 e mapearam os rostos dos participantes a partir de fotografias.

Segundo os especialistas, o estudo encontrou um vínculo entre condição física e declínio mental.

O estudo, publicado na revista científica Evolution and Human Behaviour, sugere que a simetria facial seja um indicador de que um homem vivenciou menos perturbações genéticas e ambientais como doenças, exposição a toxinas, má-nutrição ou mutações genéticas durante o seu desenvolvimento.

O psicólogo responsável pela pesquisa, Lars Penke, disse que estudos anteriores já estabeleceram que o declínio mental é um dos aspectos do envelhecimento geral do organismo.

Para o pesquisador, a simetria facial poderia ser usada como um sinalizador que ajudaria a prever esse declínio.

A equipe não foi capaz de encontrar resultados comparáveis em mulheres.

Uma possível explicação, segundo os pesquisadoers, é que o DNA pode talvez exercer um efeito diferente sobre o envelhecimento das mulheres.

Outra teoria é de que o declínio mental seja atrasado nas mulheres porque, em média, elas vivem mais.

domingo, 9 de agosto de 2009

SERRA USA DINHEIRO PÚBLICO E PROMOVE EVENTO VISANDO 2010

A elite paulista representada por Serra e Kassab que promove a volta de nordestinos às suas cidades natais em algumas redes de TV numa demonstração de preconceito contra esse povo, aliás para os paulistas nordestinos não tem identidade, são todos "paraíbas" ou "baianos".

Recentemente, Serra usou o dinheiro público para promover show para os nordestinos em São Paulo e tentar fazer média para obter vantagens eleitorais em 2010.(Lembra que FHC comeu buchada de bode para agradar os nordestinos, será que continua em seu cardápio?) Isso para a mídia golpista que nào está nem aí para os interesses do povo brasileiro, é normal, não apareceu um colunista para criticar. Se fosse o governo Lula, fariam o mesmo?

Contudo, é lamentável também a participação de artistas nordestinos que não se indignam como seu povo é tratado pela elite paulista e até colabora.

Assista ao vídeo e veja como são "caras-de-pau".

Se você ficar indignado, reaja, participe, não fique esperando que os outros façam por você.

sábado, 8 de agosto de 2009

HARMONIZE SUA MESA DE TRABALHO COM O FENG SHUI

A pressa cada vez mais persegue a todos - e se potencializa quando se trata de trabalho. Mesmo com o tempo corrido, vale parar alguns minutos para organizar a sua mesa e melhorar a energia cuidando do espaço em que você vive boa parte do seu tempo. Com essas dicas simples você notará a diferença e se sentirá bem, rapidamente.

* O lugar ideal para o computador é o centro da mesa, independente do seu formato, pois esse é canto da carreira e nada melhor do que a sua principal ferramenta de trabalho nesse local.
* O canto central superior simboliza o sucesso e o reconhecimento.Coloque um objeto vermelho sobre o computador ou uma luminária atrás dele.
* Do lado direito fica o canto dos relacionamentos, por isso coloque um belo porta-retrato com a foto do casal ou coloque dois objetos que formem um par.
* Em seguida coloque o telefone também do lado direito para atrair clientes.
* Na sequência, coloque um objeto de metal ou multicolorido para inspirar a criatividade.
* A prosperidade fica do lado esquerdo da mesa e essa é a energia do dinheiro. Para ativá-la coloque um cristal multifacetado e os projetos em andamento.
* No canto esquerdo central fica o canto da família, ótimo local para uma planta ou vaso com flores.
* Na sequência, fica o canto da sabedoria, lugar ideal para livros sobre a sua carreira.
* Evite objetos cortantes como tesouras e abridor de cartas sobre a mesa, pois eles cortam as energias. Também evite colocar a lixeira no canto esquerdo, que é justamente a prosperidade.

Dicas de organização para obter clareza mental, ativar parcerias, atrair clientes e melhorar a energia do ambiente de trabalho:

Toda semana mande para a reciclagem os papéis que estão fora de uso: projetos antigos, anotações ininteligíveis, apostilas velhas, revistas, jornais.

Computador: crie filtros para evitar o excesso de emails e bloquear spams, organize os documentos em pastas por ordem numérica, alfabética, nome das pessoas, projetos ou dos meses. Exclua os rascunhos e limpe o excesso de arquivos e programas semanalmente.

Uma vez por semana arquive os documentos de papel, cartões, CDs e DVDs.

Limpe sua gaveta e organize projetos, apresentações e listas de clientes.

Diariamente verifique sua agenda e liste suas tarefas.

Cris Ventura
Encantou-se com o Feng Shui a partir das aplicações da arte milenar em sua casa e dos resultados em sua vida. Ministra palestras e presta consultorias para residências e empresas. Saiba mais »

contato: crisfenfshui@gmail.com

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O DUELO ENTRE "NOBRES SENADORES"

SÓ FALTA O BOLO, A GO GO GIRL – MORRER ATIRANDO

por Laerte Braga

Tasso Jereissati e Renan Calheiros são dois pilantras sem qualquer respeito por coisa alguma que não seja “negócio.” O grande problema dessa história toda envolvendo outro pilantra, José Sarney, é que os pilantras do tucanato não achavam que o presidente da “Câmara Alta” – putz! – fosse morrer atirando. E de quebra com pistoleiro do porte de Renan, bem mais rápido no gatilho que o pistoleiro tucano Arthur Virgílio.

Clube de amigos e inimigos cordiais. O filme era bem melhor, Marilyn Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis. E de quebra Marilyn ainda cantava. Se sabia ou não sabia isso é detalhe. Mas Tasso Jereissati falando em honra? Em dignidade? Onde CORRUPtasso ouviu isso? Não sabe nem pra que lado fica.

Os caras estão no desespero para eleger outro pilantra para o lugar de Lula, José Serra, em último caso Aécio, loucos para por a mão chave do cofre. Não contavam com a reação de Sarney e muito menos com Renan Calheiros em doublé de Doc Holliday.

Eles se merecem. O Brasil e os brasileiros não.

O problema do tucanato brasileiro (é uma praga mundial, pior que gripe suína, existe nos mais variados nomes e denominações) é que se inspirou no udenismo mais sem vergonha e cretino que existiu. O de Carlos Lacerda, mas lhes falta algo que Lacerda tinha. Um talento para desfechar golpes precisos, mortais, até que tomasse um pelas costas, exatamente de seus aliados.

É costume entre eles. Yeda Crusius, bandida de plantão no governo do Rio Grande do Sul já foi avisada pelo chefão da máfia, FHC, que tem que sair de cena, pois está atrapalhando o capo paulista José Serra.

O xis da questão é que Renan todo mundo sabe e conhece e Tasso ainda consegue passar para alguns a imagem de bom moço, empresário bem sucedido, essas coisas todas que a GLOBO vende, ao mesmo tempo que é comprada.

Caiu. Caiu a máscara. O “coronel de merda” como retrucou Renan não agüentou.

Tira uns quatro lá, embrulha o Senado e joga no lixo. É o melhor negócio. Aproveita e de quebra passa no STF pega Gilmar Mendes mete no mesmo embrulho e pronto, mais uns deputados aí a coisa começa a cheira melhor.

Imagino o desespero de Temer que finge que é aliado do PT enquanto dorme com o PSDB. Deve estar no desespero, a briga só atrapalha seus planos de levar seu partido, o PMDB, para o ninho tucano e de quebra eleger Orestes Quércia senador em São Paulo. É, ou melhor, são aliados de Serra.

Credo em cruz três vezes, um exorcista dos bons, pai de santo de respeito e milagreira/benzedeira um mês no Senado para limpar a sujeira toda.

A fúria do “coronel” CORRUPtasso não foi porque Renan chamou-o pela patente apropriada e adjetivada de forma correta, foi decorrência da manobra falha. Sarney sair ou não sair não muda nada. O bandido que assume no lugar do bandido que sai, Marconi Perillo, tucano, tem um monte de processos na Justiça e um monte de fraudes para todos os lados.

O xis é outro. É “pissilone”.

Não sei se a tevê Senado tem classificação por faixa etária a guisa de sugestão para os telespectadores. Mas sugiro, cada vez que CORRUPtasso ou Arthur Virgílio, ou Sarney, ou Renan, ou Marconi Perillo e um punhado deles aparecer, sugiro tarja de impropriedade para cidadãos e cidadãs probos.

Ah! Se for mesmo para jogar no lixo levem também o senador Eduardo Azeredo. É só procurar um poste apagado no Senado que é o próprio. Nem tuge e nem muge. Mas embolsa. E como faz. E a tal de Kátia não sei das quantas, do grupo que se diz DEMOcrata. A senhora em questão sonha em ver a Amazônia transformada em pasto.

E como se trata de lixo altamente tóxico, por favor, não entreguem a essas empresas tipo Queiroz Galvão, especialistas em comprar políticos, do contrário contaminam toda a bacia hidrográfica como estão fazendo em minha cidade, onde o prefeito é outro tucano bandido. Se bem que não existe tucano que não o seja.

As máfias originais eram bem mais divertidas. Tinha orquestra, cantavam parabéns para os chefões, faziam convenções em hotéis cinco estrelas e no final um bolo imenso. Tanto podia sair uma go go girl, como um cara com uma metralhadora e eliminar a turma toda no molho de macarrão da mama.

O suspense da surpresa é que segurava o telespectador. Agora o Senado? CORRUPtasso? Renan Calheiros?

Cabaré daqueles antigos – e bons – de furar cartão a cada dança é lugar de respeito.

Tenha paciência! Deve ter sobrado um pouco do DNA de Al Capone. Pelo menos para dar uma certa compostura no ofício a esses pilantras travestidos de udeno/tucanos, ou “coronel desse prédio, síndico das forças armadas”, ao exigir de pijamas e aos brados que o samba parasse que madrugada já era.

Pera lá cara! Deixa entrar pelo menos um resto de madrugada.

Olha, como está, o melhor seria chamar um dos patrões de Gilmar Mendes, o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi. Ele daria umas receitas, umas idéias assim mais divertidas, pô meu! Está faltando marqueteiro no Senado. O sabão em pó está desandando e ao invés de lavar, limpar e tirar manchas, está escorrendo pelas portas, os ralos entupiram e haja nariz para agüentar.

CORRUPtasso? Renan? Liberem a gripe suína.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SE O COLLOR FALASSE ...

A REPRESENTAÇÃO CONTRA AUTHUR VIRGÍLIO

REPRESENTAÇÃO POR QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR

em face do ilustre Senador ARTHUR VÍRGILIO DO CARMO RIBEIRO NETO (PSDB-AM), com endereço no Gabinete 50 da Ala Senador Tancredo Neves, Senado Federal, em Brasília (DF), pelas razões de fato e de direito adiante expostas:

I – INTRODUÇÃO

01. No dia 29 de junho deste ano, o Representado usou a Tribuna do Plenário do Senado para confessar - sem meias palavras - a prática de atos que configuram quebra do decoro e ofensa à ética parlamentar (documento 02), suscitando a instauração de procedimento disciplinar com vistas à cassação do mandato, conforme estabelecem a Resolução nº 20, de 1993, e a Constituição Federal, no seu art. 55, II, §§ 1º e 2º.

02. O discurso deveria funcionar como uma espécie de antecipação de defesa para os desvios de conduta do Representado, mas acabou tendo efeito inverso, ante o irrespondível. Perplexo, o país presenciou o Senador Arthur Virgílio contar que (1) autorizou servidor comissionado, do seu gabinete, a se afastar do trabalho para estudar e morar no exterior sem prejuízo da remuneração paga pelo Senado; (2) utilizou e superou em muito os limites do plano de saúde parlamentar no tratamento de sua mãe, mesmo sabendo não ter esse direito; (3) recebeu doação do ex-Diretor-Geral do Senado.

03. O jornalista Paulo Henrique Amorim sintetizou muito bem o infeliz pronunciamento: “Quanto mais falava, mais se embananava. Quanto mais atirava, mais atingia o próprio pé; quanto mais mandava bater, mais o cipó de aroeira lanhava seu próprio lombo. Foi assim que se descobriu que sob o manto protetor e protegido dessa vestal de fancaria, seis aspones engordam os bolsos à custa do Senado que ele diz querer moralizar”.

04. Do bizarro falatório sobressaiu o seguinte rol de irregularidades: (1) nomeação de uma família inteira, quatro pessoas, todas com alta remuneração, para seu gabinete; (2) autorização ilegal para um membro do premiado grupo familiar se afastar do trabalho e morar no exterior, sem prejuízo dos vencimentos, inclusive horas extras; (3) receber doação de autoridade pública, procedimento expressamente vedado pelo Código de Ética e Decoro Parlamentar; (4) esconder da Receita Federal a doação e o imóvel em que mora; (5) recebimento de quantias para tratamento de saúde sua mãe, que nunca fora sua dependente, muito superiores aos admitidos pelas normas do Senado; (6) nomeação de um personal trainer, Oswaldo Alves, de Manaus, pago pelo Senado para orientar atividade física individual do Representado.

05. Talvez pensando traçar um perfil de humildade e desprendimento, o Representado declarou que não usa carro oficial, mas não expôs as humilhações impostas a cerca de 20 motoristas do Senado nos últimos quatro anos. Também silenciou sobre o fato de atribuir afazeres domésticos a um policial cedido ao Senado, em indesculpável desvio de função em benefício particular.

06. O Senador Arthur Virgílio elevou às culminâncias do absurdo a prática do clientelismo, do patrimonialismo e do tráfico de influência, exacerbando o uso das prerrogativas parlamentares.

07. Por parte.

II – AS CONDUTAS INDECOROSAS E ANTIÉTICAS

- A orgia com dinheiro público
08. Pondo em prática escabrosa manifestação de generosidade com dinheiro público, o Representado abrigou em seu gabinete quatro pessoas de uma mesma família. Nomeou em cargos de elevado padrão remuneratório os três filhos do amigo Carlos Homero Vieira Nina, seu subchefe de gabinete - então candidato a diretor-geral do Senado - e filho de um ex-aliado político no município de Parintins (AM): Guarani Alves Nina, Tomas Alves Nina e Carlos Alberto Nina Neto. Comenta-se que parte dos valores recebidos teria sido repassada ao Representado e essa suspeita precisa ser tirada a limpo por esse Conselho de Ética.

09. Esclarecedora reportagem publicada na edição 2068 da Revista Istoé, em 1º de julho de 2009 (documento 03), revelou que o sortudo Carlos Alberto Nina Neto morou na Espanha recebendo seus confortáveis vencimentos, por autorização do Senador Arthur Virgílio, fato confirmado no discurso pronunciado em 29 de junho de 2009. O servidor auferiu até mesmo gratificação por horas extras não trabalhadas.

10. Tais desvios éticos não escaparam da competente apuração jornalística. Disse a revista:
“Principal personagem da operação que salvou a passagem de Virgílio por Paris, Homero é um dileto amigo do senador. Prova disso é que empregou no gabinete parlamentar de Virgílio seus filhos Guarani Alves Nina, Tomas Alves Nina e Carlos Alberto Nina Neto. O último mora no Exterior, mas não deixa de receber salário.”

11. Tudo ratificado pelo parlamentar perante o Plenário do Senado:

“Começo pelo que julgo que é a única coisa grave mesmo, a única coisa que me deixou de cabeça pesada, que me deixou contristado, que mostrou que eu estava sendo vítima de uma certa vaidade que me fazia achar a mim próprio um homem público sem jaça. Eu compreendi que continuo com muitos defeitos.”

“Mas aqui ele chama de servidor fantasma o filho do Carlos Homero Nina, que é o Carlos Alberto Nina Neto. Vou dar as datas. Ele diz que está no exterior até hoje. Não é verdade. Ele me pediu licença para fazer uma pós-graduação no exterior, no período de maio a julho de 2005. Retornou e voltou para lá, autorizado por mim e só por mim, responsabilidade minha e apenas minha, para um mestrado que durou de outubro de 2005 a novembro de 2006.”

“À época, seu pai, experimentado funcionário do Senado Federal, disse que, se eu fizesse, Senador Heráclito, um pedido à Mesa, a Mesa faria o que fez às dúzias: a Mesa daria autorização e ainda pagaria diárias para esse moço estudar o que ele quisesse lá na Espanha, sob o pretexto de que voltaria para servir ao Senado.”

“Como eu sabia que sua intenção não era voltar para servir ao Senado, sua intenção era seguir uma outra carreira liberal, eu resolvi autorizar, sem a noção clara do pecado, porque nós estávamos aqui sem a noção clara do pecado. Resolvi autorizar, e contra o aconselhamento de seu pai, que me disse: Faça um requerimento à Mesa, que a Mesa vai autorizar e ainda vai dar diárias para ele.”

“Achei que diária era demais e resolvi bancar. Esse é o equívoco do qual me penitencio, porque esse equívoco não é pouco. (...) Esse é um erro que cometi e é um erro pelo qual mereço ser, sim, criticado, registrando-se que tinha tudo para ter contornado a face legal disso (...).”

“Então, primeiro, não mora no exterior, mas eu já disse o período em que ficou no exterior e assumo completamente a responsabilidade por esse gesto.”

12. Neste ponto é importante observar o estapafúrdio argumento do Representado, tentando se justificar, sustentando que um simples requerimento à Mesa derivaria em autorização e concessão de diárias. Diz o Senador Arthur Virgílio: “Achei que diária era demais e resolvi bancar”. Resolveu “bancar”, claro, com o dinheiro público. E, não fosse denunciada, a falcatrua jamais teria vindo à tona.

13. Nem licença, nem diária. A Mesa não concederia afastamento remunerado para ocupante de cargo de provimento em comissão estudar e morar no exterior pelo simples fato de que o Estatuto do Servidor Público não permite, ainda mais quando a intenção “não era voltar para servir ao Senado”. Nesse cenário, nem mesmo um funcionário efetivo obteria tal concessão.

14. Na verdade, a alegação do Representado para se justificar do confessado malfeito é totalmente destituída de verossimilhança, tendo em vista que a Mesa se orienta pela lei e não existe nenhum precedente no Senado acerca da hipótese.

15. O experiente Senador Arthur Virgílio define como mero equívoco o fato de autorizar (“autorizado por mim e só por mim, responsabilidade minha e apenas minha”) um ocupante de cargo de provimento em comissão a afastar-se de suas atividades para estudar no exterior, sem prejuízo dos vencimentos (“Esse é o equívoco do qual me penitencio, porque esse equívoco não é pouco”).

16. E, apesar de garantir que “assume completamente a responsabilidade por este gesto”, o valente parlamentar reduz o grave estrago ético a um erro pelo qual merece ser “criticado”.

17. De fato “esse equívoco não é pouco”. A conduta, dolosa e gravíssima sob todos os aspectos, consistiu na autorização pessoal do Representado para que um servidor de seu gabinete, de nome Carlos Alberto Nina Neto, fosse estudar e morar na elegante cidade de Barcelona, na Espanha, recebendo vencimentos integrais e, agora sabe-se, acrescidos de gratificação por serviços extraordinários, resultando num prejuízo de R$ 210.696,58 (duzentos e dez mil, seiscentos e noventa e seis reais, cinquenta e oito centavos) para os cofres do Senado (documento 04).

18. O Senador Arthur Virgílio abusou de suas prerrogativas constitucionais e praticou séria ilicitude no exercício do mandato ao favorecer terceiro com verba pública e usurpar atribuições da Mesa Diretora deferindo licenças remuneradas para funcionário comissionado estudar e morar na Europa, segundo o próprio Representado, no período de maio a julho de 2005 e de outubro de 2005 a dezembro de 2006.

19. O real período de afastamento, aliás, precisa ser devidamente apurado, porquanto existem fundadas suspeitas de que teria sido mais dilatado.

20. Tratou-se, evidentemente, de “licença secreta”, porquanto concedida de forma subterrânea por autoridade incompetente e sem a necessária formalização e publicação do ato, caracterizando uma esdrúxula “licença remunerada verbal a servidor público”, violando os princípios constitucionais da moralidade, da probidade, da impessoalidade e da publicidade. O Representado manteve a ilegalidade sob sigilo. Ela só veio à tona porque imprensa descobriu, denunciou.

21. Observe-se: é o Representado que afirma a gravidade de sua atitude: “julgo que é a única coisa grave mesmo, que me deixou contristado”; “Esse é o equivoco (!), equivoco que me penitencio... não é pouco”; “assumo completamente a responsabilidade”.

22. Esse “equívoco que não é pouco” envolve falsidade ideológica (art. 299 - CP), prevaricação (art. 319 - CP) e estelionato (art. 171 – CP).

23. Ora, se é verdade que assume completamente a responsabilidade e não é mais uma parlapatice, o Representado deve deixar o mandato, consequencia ineludível de seus desvios.

24. Percebendo-se em maus lençóis, o Representado entrou em desespero, perdendo a serenidade e a compostura inerentes ao cargo de Senador da República, passando a disparar, no Plenário e em declarações aos órgãos de imprensa, reiteradas ofensas contra o Presidente da Casa e outros Senadores.

25. Sabe-se agora que as atitudes pouco sóbrias do Senador Arthur Virgílio buscavam encobrir seus atos censuráveis.

26. Sendo assim, o Representado merece suportar a responsabilidade pelos confessados desmandos, com a perda do mandato de Senador E o ressarcimento aos cofres público. São providências indissociáveis.

- O desvio de verba pública

27. No desvario verbal, o Representado não conseguiu explicar como recebeu cerca de R$ 723.000,00 (setecentos e vinte e três mil reais) – ou mais - relativos ao tratamento de saúde de sua mãe, que nem era dependente sua, ultrapassando estratosfericamente os R$ 30.000,00 (trinta mil reais) aos quais estaria limitado pelas regras do Senado.

28. A percepção de tal benefício, inclusive com parte do valor creditada em na própria conta corrente bancária, evidencia o uso do prestigio de Senador para liberar pagamento de despesas que seriam do Representado e da família.

29. Está no discurso:

“Minha mãe, paciente de Alzheimer, nunca foi minha dependente, sempre foi dependente do Senador Arthur Virgílio Filho e, portanto, pensionista, em razão das regras do jogo, do Senador Arthur Virgílio Filho. Jamais foi minha dependente. Eu fui dependente dela. Ela jamais foi minha dependente.”

“Ele alega essa fonte que passou para esse pasquim que o tratamento de minha mãe custou R$780 mil e que ela teria direito a R$ 30 mil.”

“Mas, muito bem, estou com um requerimento que apresento à Mesa, pedindo informações ¿ é minha mãe, e, por acaso, é um Senador, mas poderia ser um filho o cidadão requerente pedindo informações ¿, pedindo um depoimento da Mesa, do Primeiro-Secretário, o Senador Heráclito Fortes, sobre a legalidade ou não legalidade das despesas feitas pelo Senado em relação ao tratamento da minha mãe.”

30. A Istoé foi enfática:

“Outro episódio que o senador tentou justificar como uma possível chantagem de Agaciel se refere ao tratamento de saúde de sua mãe, Isabel Vitória de Matos Pereira, falecida em 2006. Como esposa de ex-senador, ela teria direito pelo regimento do Senado a ressarcimento de até R$ 30 mil por ano. Mas, segundo levantamento feito por servidores do Senado, ao qual ISTOÉ teve acesso, foram gastos R$ 723 mil com as despesas médicas. O pagamento foi autorizado a contragosto pelo então presidente da Casa, senador Antônio Carlos Magalhães, também graças a um pedido de Agaciel.

Por várias ocasiões, ACM chegou a questionar com diretores do Senado o gasto muito acima do permitido pelo regimento interno.”

31. Está caracterizado o abuso das prerrogativas parlamentares, em afronta ao art. 55, § 1º, da Constituição Federal, resultando, também por este motivo, perda do mandato de Senador e ressarcimento dos cofres públicos.

32. Malgrado tratar-se de fato do domínio público e alusivo a investigação sobre o mau uso do dinheiro público, estranhamente foram negadas pelo Diretor-Geral substituto as certidões solicitadas para instruir a Representação (documentos 05 e 06), devendo a Presidência do Conselho de Ética determinar, incontinenti, a apresentação das informações listadas na parte final desta peça.

- O caso do empréstimo

33. Outra violação da ética e do decoro parlamentar consistiu na percepção indevida de doação de R$ 10.000,00 (dez mil reais) do ex-Diretor-Geral do Senado, conduta expressamente proibida no art. 5º, II, do Código de Ética e Decoro Parlamentar, assim disposto:
Art. 5º. Consideram-se incompatíveis com a ética e o decoro parlamentar: II – a percepção de vantagens indevidas (Constituição Federal, art. 55, § 1º), tais como doações, ressalvados brindes sem valor econômico;

34. Sobre a doação, o Representado saiu-se com essa pérola do pensamento ético universal:

“E, finalmente, tenho aqui a tal viagem a Paris, uma coisa prosaica. E, aqui, está o que passamos quando chegamos lá. Meus cartões não funcionavam. Fomos a Paris, porque, no aniversário em que minha mulher faria 40 anos, no ano anterior, 2004, não pudemos fazer nada por razões políticas, enfim. Então, fomos para lá com meus filhos todos, com os quatro filhos, inclusive com os dois enteados dela. Fomos para Paris. Meus filhos chegaram com ela antes, hospedaram-se num pequeno hotel, o Mercu-re, e, depois, fomos para um hotel bom. Era uma data muito especial.”

“Eu liguei para o Sr. Carlos Homero Nina (...).”

“Carlos Homero me disse que havia resolvido isso após, via Agaciel. E perguntei: Mas, escute, não quero ficar com dívida nas mãos desse sujeito. Como faço?. Não, nós já pagamos a ele. E eu disse: Quem pagou a ele?. Eu, Tom Rebelo, um arquiteto, é o Antônio Augusto Rebelo, e o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral e advogado eleitoralista Fernando Neves da Silva. Os três se cotizaram e pagaram. E Carlos Homero levou a Agaciel o que era devido.”

Então, isso custou 3,3 mil euros, o que podia equivaler a pouco menos que R$10 mil, não US$10 mil, que, talvez, fossem R$ 30 mil.

35. Aqui é relevante ressaltar que eventual pagamento - que não se sabe se foi mesmo efetuado - por parte do advogado Fernando Neves, então membro do Conselho de Ética Pública, e do arquiteto Antônio Rebelo, não descaracteriza a percepção da vantagem indevida. A doação, ao que parece sonegada ao Fisco, apenas teria mudado de mãos.

36. Apesar de ser homem vivido e experimentado (ex-Prefeito de Manaus e ex-Ministro de Estado), o Senador Arthur Virgílio não teve a diligência que se espera de qualquer cidadão comum, ligando para a administradora do cartão de crédito para renegociar eventuais débitos e cessar o suposto bloqueio, ou até usar o saldo do cheque especial. Mas, se recorreu ao então Diretor-Geral, com quem tinha relação, era prática comum.

37. Tanto isso é verdadeiro que em viagem a França o Representado, retido num hotel em Paris, não hesitou em pedir dinheiro ao então Diretor-Geral do Senado, num domingo, para cobrir dívida do cartão de crédito e livrar-se da enrascada, situação incompatível com o decoro e a dignidade que se espera de um Senador da República no exterior.

38. Quem se hospeda em Paris, com mulher e filhos, “num hotel bom”, ou tem como pagar com recursos próprios ou conta com um solo seguro para recorrer nessas situações. Como o próprio Representado faz questão de afirmar que é um homem de pouco dinheiro, é lícito supor que ele costuma recorrer a doações de terceiros, como no presente caso.

39. Cuida-se, a toda evidência de outro caso em que o Representado usou de suas prerrogativas de Senador em viagem ao exterior para usufruir vantagens pessoais, constrangendo o então Diretor-Geral do Senado a transferir-lhe dinheiro, num domingo, para pagar seus débitos pessoais.

40. A relação de proximidade de fato existia, tanto que uma irmã de Carlos Homero Nina, chamada Ana Cristina, estava pendurada nos cofres do Senado, além do cunhado, irmão da mulher de Carlos Homero, Vânia Maione Nina, um certo “Monday”, empresário de eventos em Brasília, flagrado como como funcionário fantasma do Senado. Vânia Maione Nina, por sua vez, era diretora do Instituto Legislativo Brasileiro por indicação do Representado.

41. Família bem fornida com dinheiro de origem pública.

42. A reportagem e os fatos contradizem a versão do Representado:

‘Conforme apurou ISTOÉ com altos funcionários da Casa, Virgílio abusou do gestual, mas escamoteou a verdade. Da tribuna, o senador contou que, durante uma viagem a Paris, em 2003, com a família, ao tentar fazer uma compra identificou um problema com seu cartão de crédito. Ele foi rejeitado. De acordo com sua versão, um amigo conterrâneo e funcionário do Senado foi acionado para resolver o problema.”

“Mas não foi bem o que aconteceu. Quem Virgílio procurou pedindo socorro foi o próprio Agaciel. Para isso, fez o contato por intermédio do amigo Carlos Homero Vieira Nina, hoje lotado em seu gabinete.”

“Homero telefonou para Agaciel numa manhã de domingo e pediu encarecidamente que o ajudasse. Foi taxativo: era um pedido urgente de Arthur Virgílio. Na conversa, Agaciel ponderou que seria impossível, pois era um domingo. Mas, diante da insistência do assessor de Virgílio, o ex-diretor telefonou para o gerente do banco e pediu que fizesse uma transferência de sua própria conta poupança no valor de US$ 10 mil para a conta do senador. Assim o cartão de crédito foi liberado. Com amigos, Agaciel comentou que esse dinheiro até hoje não lhe foi ressarcido.”

43. Outro desvio ético sem escapatória.

III – CABIMENTO, LEGITIMIDADE E DIREITO

44. Dispõe o art. 14, caput, da Resolução nº 20/1993, que “a representação contra Senador por fato sujeito à pena de perda do mandato ou à pena de perda temporária do exercício do mandato, aplicáveis pelo Plenário do Senado, na qual sob pena de preclusão, deverá constar o rol de testemunhas, em número máximo de cinco, os documentos que a instruem e a especificação das demais provas que se pretende produzir, será oferecida diretamente ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pela Mesa ou por partido político com representação no Congresso Nacional”.

45. São, portanto, legítimas as partes (Representante e Representado). Os desvios éticos imputados ao Representado estão claramente narrados nesta petição e foram extraídos de suas próprias palavras, pronunciadas no Plenário da Casa.

46. Requisitos de admissibilidade cumpridos.

47. No mérito, os desvios éticos e a conduta indecorosa são irrefutáveis.

48. O art. 2°, do Código de Ética e Decoro Parlamentar, instituído pela Resolução nº 20, de 1993, fixa os deveres fundamentais do Senador, dentre outros os de:

Art. 2° São deveres fundamentais do Senador:
..............................................................................................
III - exercer o mandato com dignidade e respeito à coisa pública e à vontade popular;

49. Por óbvio, o Representado violou a ética parlamentar, conspurcando o prestígio e a imagem do Senado Federal, dando considerável prejuízo aos cofres públicos. Por isso, o infrator deve perder o mandato e recompor o Erário.

50. O art. 55, II, e seu § 1°, da Constituição Federal estipula que:

Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
§ 1º. É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.
§ 2º. Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

51. Por sua vez, na linha do supra-mencionado dispositivo constitucional, o Regimento Interno do Senado estabelece no art. 32, II, que perde o mandato o Senador cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar.

52. Como acima exposto, os atos do Representado evidenciam abuso às regras de moralidade, probidade, boa conduta e respeitabilidade e, ainda, contribuem para corroer a imagem e o prestígio do Senado Federal perante a opinião pública, corrompendo a confiança e a dignidade do mandato parlamentar.

IV – OS PEDIDOS

53. O art. 14 e o art. 15 e seus §§, da Resolução nº 20/1993, com as alterações introduzidas pela Resolução nº 25/2008, traçam os procedimentos aplicáveis à representação, que devem ser observados no caso vertente, onde se apresenta manifesta, confessada e incontroversa a falta ética e a quebra do decoro parlamentar.

54. Diante de tais considerações, requer:

I – o recebimento e admissibilidade da presente REPRESENTAÇÃO e a competente instauração do processo disciplinar, ante as condutas antiéticas e indecorosas do Senador ARTHUR VIRGÍLIO DO CARMO RIBEIRO NETO;

II – requisição dos assentamentos funcionais de Carlos Alberto Nina Neto, Matrícula 172033, à Secretaria de Recursos Humanos, incluindo cópia da ficha financeira completa, informando os vencimentos pagos no período de abril de 2005 a dezembro de 2006, a lotação do servidor e se houve pagamento de horas extras e férias nesse período;

III – requisição à Diretoria-Geral das seguintes informações: (a) o valor total das indenizações de saúde ou ressarcimentos pagos pelo Senado ao Senador Arthur Virgílio e estabelecimentos hospitalares, referentes a tratamento de saúde de sua mãe, Izabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro; (b) nome do beneficiário dos depósitos efetuados pelo Senado em 1º de fevereiro de 2006, nos valores de R$ 77.200,00 (setenta e sete mil e duzentos reais) e R$ 48.840,00 (quarenta e oito mil, oitocentos e quarenta reais), bem como cópia das respectivas ordens de pagamento ou documento similar; (c) relação dos serviços médico-hospitalares pagos pelo Senado, com as respectivas discriminações (datas e procedimentos), em favor e/ou em nome de Izabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro; (d) cópia integral do Processo nº 001896-7;

IV – requisição de cópia das declarações de imposto de renda entregues pelo Senador Arthur Virgílio ao Senado nos últimos cinco anos, bem como determine a apresentação dos extratos bancários do epresentado e dos servidores Guarani Alves Nina, Tomas Alves Nina e Carlos Alberto Nina Neto, alusivos ao período em que ocuparam cargos no gabinete do Representado;

V – notificado o Representado no Gabinete 50 da Ala Senador Tancredo Neves, instaurando-se o processo disciplinar, e, após regular tramitação, delibere o CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR pela procedência da Representação, sendo confeccionado o Projeto de Resolução apropriado para a declaração da perda de mandato e envio dos autos à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e à Mesa para inclusão na Ordem do Dia e julgamento pelo Plenário;

VI – depoimento pessoal do Representado e oitiva das seguintes testemunhas: (1) Carlos Homero Nina; (2) Carlos Alberto Nina Neto; (3) Guarani Alves Nina; (4) Agaciel da Silva Maia; (5) Oswaldo Alves, cujos endereços para intimação serão fornecidos pela Secretaria de Recursos Humanos do Senado Federal ou, oportunamente, pelo autor da Representação.

Pede e espera deferimento.

Brasília (DF), 03 de agosto de 2009.

Deputada Federal ÍRIS DE ARAÚJO
Presidente

MAIS UMA PERIPÉCIA DA DUPLA PSDB/DEM

Como essa associação de partidos em defesa dos interesses dos mais ricos atuam.

Esse é o exemplo de gestão que tanto o PSDB fala. Serra em São Paulo, Aécio em Minas e Yeda no Rio Grande do Sul. Controlando a imprensa, esses grupos manipulam a opinião pública.

Com algumas exceções, a mídia compactua com essas atitudes por ser praticadas pelos representantes da elite econômica.

Mas, a população está mais consciente, prova disso é a queda mas vendas dos jornais: O Globo, Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo que chamou a ditadura militar de DITABRANDA.

Assista ao vídeo e comprove.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Senadores falam de piso salarial para professores em encontro com presidente do STF

Reunido com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, o senador Flávio Arns (PT-PR), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, conversou sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167. A ação, que tramita na Corte, contesta a lei que define novas regras para o magistério e unifica a remuneração inicial dos professores de escolas públicas da educação básica em R$ 950,00. Também participaram do encontro os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Fátima Cleide (PT-RO).

Na ADI, governadores de cinco estados contestam dispositivos da Lei federal 11.738, de julho 2008. Para os autores da ação, a lei extrapolou a idéia inicial de uma fixação do piso da carreira e criou “regras desproporcionais” ao regular o vencimento básico (não o piso) e dar jornada menor de trabalho dos professores dentro das salas de aula. Segundo eles, a lei federal causará despesas exageradas e sem amparo orçamentário nos estados.

Durante o encontro, além de falar sobre a situação da ADI 4167, referente à remuneração mínima para os professores, o senador Flávio Arns abordou outro aspecto contido na ação direta. Segundo ele, a lei questionada estabelece que 1/3 das atividades dos professores devem ser exercidas fora da sala de aula para planejamento, correção de provas, orientação de alunos e diálogo com os pais e famílias.
“Quanto à remuneração mínima, os ministros disseram que o piso salarial deveria acontecer desde janeiro deste ano, ao passo que a questão sobre o 1/3 das atividades ocorrerem fora das salas de aula foi suspenso porque isso implicaria em contratação de novos professores para substituir caso se julgasse de maneira contrária”, disse Arns. “Eu penso que isso causaria dificuldades para os estados e municípios também”, avaliou.

De acordo com ele, a partir de audiências públicas, a comissão do Senado Fedearl está fazendo levantamento se os estados e municípios estão cumprindo o piso, regra que vale desde 1º de janeiro desse ano. O senador afirmou, ainda, que a comissão também tem acompanhado os repasses do governo federal para aqueles estados e municípios que porventura não tenham condições de pagar a remuneração mínima. “Isso também está previsto na lei”, completou, ressaltando que espera a decisão do Supremo o mais breve possível.

Acompanhe o processo no STF, atrvés do link:
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=4167&classe=ADI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M

DUST IN THE WIND

Paula Fernandes

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DOCE ÁGUA

Doce água - água da primavera
Tão clara, tão pura
Onde todos os meus sonhos começam.

Doce água - água escura do rio
Leve para longe minhas tristezas, liberte minha alma.

Doce água - água da cachoeira
Caia como raios de luz dentro de mim.

Doce água - água do lago
Tão calma, tão profundo.
Há alguém lá para você encontrar.

Doce água - água da chuva
Leve os maus pensamentos
de mim, cura-me.

Doce água - água do deserto
Vou encontrá-la bem escondida
e beberei de você para sempre.

Doce água - água do mar
Golfinhos, baleias e sereias
Cantem sua canção para mim.

domingo, 2 de agosto de 2009

"O INCONCEBÍVEL LULA"

FHC, o farol, sociólogo, entende de sociologia tanto quanto o governador deSão Paulo pelo PSDB, José Serra, entende de economia.

*Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis epobres à condição de consumidores.

*Lula, que não entende de economia, pagou as contas do entreguista FHC,zerou a dívida com o FMI e ainda dá algum aos ricos…

*Lula, que não entende de educação, pois a oposição e a mídia o classificamcomo analfabeto e burro, criou mais escolas e universidades que seusantecessores juntos e ainda criou o PRÓ-UNI onde filho de pobre vai àuniversidade…

*Lula, que não entende de finanças, nem de contas públicas elevou o saláriomínimo de 64 para mais de 200 dólares e não quebrou a previdência comodizia F HC…

*Lula que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse queo Brasil está melhor que o mundo… mas o PIG (Partido da Imprensa Golpista),que entende de tudo, acha que não…

*Lula que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, Lula nãoentende de nada, reabilitou o pró-alcool, acreditou no biodisel e levou opaís a liderança mundial de combustíveis renováveis…

*Lula que não entende de política , mudou os paradigmas mundiais e colocouo Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado eenterrou o G-8…

*Lula , que não entende de política externa nem de conciliação, pois foisindicalista brucutu, mandou as favas a ALCA , olhou para os parceiros dosul e especialmente para o vizinhos da América Latina, onde exerceliderança absoluta sem ser imperialista, tem transito livre com Chaves,Fidel, Obama, Evo etc ….bobo que é cedeu a tudo e a todos…

*Lula que não entende de mulher, nem de preto, colocou o primeiro negro nosupremo (desmoralizado por brancos), colocou uma mulher no cargo deprimeira ministra e vai fazê-la sua sucessora.

*Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha e afrontounossa fidalguia branca de lentes azuis...

*Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de keynes,criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora do Estadoinvestir e hoje (o PAC) é um amortecedor da crise…

*Lula que não entende de crise, mandou abaixar o IPI e levou a indústriaautomobilística a bater recorde no trimestre…

*Lula que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entreos líderes mundi ais, é respeitado como uma das pessoas mais poderosas einfluentes no mundo atual…Lula não entende nada de nada e mesmo assim é melhor que todos os outros…

* Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, játinha uma empatia e uma relação direta com Bush, notada até pela imprensaamericana. E agora já tem a empatia do Obama.

* Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, éamigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial denegociador lá, nos states.

*Lula, que não entende de geografia pois nunca viu um mapa, é ator damudança geopolítica das Américas.

*Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estarápreparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutoruniversal.

*Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor debra vatas, faz história e será lembrado por um grande legado dentro e forado Brasil.

*Lula que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é umpacifista ingênuo já é cotado pelos Palestinos para dialogar com Israel.

Quarta-feira, 22 de abril de 2009.
Pedro R. Lima, professor

sábado, 1 de agosto de 2009

DIRETOR ELEITO DA UNE REBATE A VEJA

Carta à redação da revista Veja

A mentira como medida para esconder a luta dos estudantes brasileiros.

Na sua última edição a revista Veja publicou um artigo sobre o congresso da UNE.

Na matéria, foi utilizada uma foto de apoiadores da nossa tese UNE É PRA LUTAR em que nós reivindicávamos uma “Petrobras 100% estatal”, afirmando que “O pré-sal é nosso” e exigindo a “Anulação dos leilões de privatização das áreas de petróleo”.

A matéria acusa os estudantes presentes no congresso de serem iguais as juventudes fascistas, a serviço do governo!

A foto é uma prova do contrário do que afirma a matéria. Nossa faixa mostrava uma posição dentro do debate desenvolvido no Congresso da UNE em defesa da Petrobras, onde apresentamos uma exigência concreta ao governo contra a política de privatização das áreas de exploração de petróleo e pelo restabelecimento do monopólio da Petrobras.

A revista Veja, por outro lado esconde as posições aprovadas no 51º Congresso, tais como resoluções da UNE que exigem do governo Lula reivindicações como a “Recuperação Imediata dos Orçamentos Públicos da Educação, Ciência & Tecnologia”, “Exigência ao MEC de uma portaria que garanta a matrícula dos estudantes inadimplentes” ou a “Exigência de uma medida do MEC pelo congelamento das mensalidades”.

O que incomoda é a existência de uma UNE, instrumento que os estudantes podem utilizar na lutas por suas reivindicações.

São inaceitáveis as acusações da Veja de que os estudantes tem traços em comum com “a Juventude Hitlerista e os squadristi fascistas”. Cadê a prova?

A verdade é que os estudantes brasileiros que participaram e participam da UNE sempre estiveram na linha de frente da luta pela democracia, pelo livre direito de organização, reunião e expressão. O que a Veja tenta fazer, por outro lado, é aplicar a regra de Goebbels, ministro da propaganda de Hitler que “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”.

Não permitiremos.

Luã Cupollilo
Diretor eleito da UNE pela tese UNE É PRA LUTAR no 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes