quinta-feira, 18 de julho de 2013

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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Novo Jornal: Joaquim Barbosa escondeu laudo que envolvia seu filho





Empresa investigada no inquérito 2474/STF, derivado do “mensalão”, por receber R$ 2,5 milhões de Valério contratou filho de Joaquim Barbosa
Na Rede Brasil Atual, por Helena Sthephanowitz

Se Barbosa é relator da ação que envolve Valério, não deveria ter mais 
atenção a este tema? O grupo Tom Brasil contratou Felipe Barbosa, 
filho do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim 
Barbosa, para assessor de imprensa na casa de shows Vivo Rio, 
em 2010. Até poucos dias atrás, antes de ele ir trabalhar na 
“TV Globo” com Luciano Huck, Felipe ainda era funcionário 
da Tom Brasil.

Nada demais, não fosse um forte inconveniente: a Tom Brasil é 
investigada no inquérito 2474/STF, derivado do chamado 
“mensalão”, e o relator é seu pai Joaquim Barbosa. Este inquérito,
 aberto para investigar fontes de financiamento do chamado 
“mensalão”, identificou pagamento da DNA propaganda, de Marcos
 Valério, para a Casa Tom Brasil, com recursos da Visanet, no valor
 de R$ 2,5 milhões. E quem autorizou este pagamento foi Cláudio 
de Castro Vasconcelos, gerente-executivo de Propaganda e 
Marketing do Banco do Brasil, desde o governo FHC. 
Estranhamente não foi denunciado na AP-470 (chamado “mensalão”)
 junto com Henrique Pizzolato.

Outra curiosidade é que um dos sócios do grupo Tom Brasil, 
Gladston Tedesco, foi indiciado na Operação Satiagraha, sob a 
acusação de evasão de divisas como cotista do Opportunity Fund 
no exterior, situação vedada a residentes no Brasil. Ele negou ao 
jornal “Folha de S. Paulo” que tenha feito aplicações no referido 
fundo.

Tedesco foi diretor da Eletropaulo quando era estatal em governos 
tucanos, e respondeu (ou responde) a processo por improbidade 
administrativa movida pelo Ministério Público.

Pode ser só que o mundo seja pequeno, e tudo não passe de 
coincidência, ou seja, lobismo de empresários que cortejam o poder, 
embora o ministro Joaquim Barbosa devesse ter se atentado para 
essa coincidência inconveniente, dada a sua dedicação ao inquérito. 
Entretanto, não custa lembrar que se o ministro, em vez de juiz, 
fosse um quadro de partido político, o quanto essa relação poderia 
lhe causar complicações para provar sua inocência, caso enfrentasse 
 um juiz como ele, que tratou fatos dúbios como se fossem certezas 
absolutas na Ação Penal 470. Também é bom lembrar que o ministro 
Joaquim Barbosa já declarou que não tem pressa para julgar o 
mensalão tucano, no qual Marcos Valério é acusado de repassar 
grandes somas em dinheiro para a campanha eleitoral dos tucanos 
Eduardo Azeredo e Aécio Neves.

PS: Barbosa manteve o inquérito 2424 em sigilo absoluto. 
Neste inquérito, constavam documentos que podiam inocentar vários 
réus da Ação Penal 470. Os documentos também envolviam, 
conforme denúncia da Rede Brasil Atual, o seu próprio filho, que 
trabalhou numa empresa investigada por receber R$ 2,5 milhões de 
Marcos Valério. Tudo muito estranho. Ainda iremos escrever um 
bocado sobre isto. Aguarde.

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