domingo, 31 de julho de 2011

Anastasia confisca Direitos dos Professores

Via Vi o Mundo

Em Minas, governo usa TV contra greve

Anastasia (MG) gasta dinheiro público para disseminar inverdades em rede de TV contra professores.
 
Do blog de Frederico Ozanam Drummond, via e-mail


1 – O governo de MG, sob o comando de Anastasia, passou a divulgar comunicados em rede de emissoras de TV, fazendo gasto com recurso público, na tentativa de jogar a população contra o movimento dos professores mineiros, em luta por melhoria de sua condição de trabalho e na defesa do ensino público.

2 – No momento o pleito dos professores, amparados em uma Lei Federal e em uma decisão do Supremo Tribunal Federal, constitui na implantação do Piso Nacional de Salário para toda o sistema de ensino no Estado.

3 – Sobre a Lei do Piso Mínino, no STF: O relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, defendeu que o piso se refere ao salário básico, sem vantagens ou benefícios e disse que a lei não oferece risco à autonomia dos estados. Barbosa afirmou que os estados tiveram tempo para se adaptar à regra. “Não me comove, não me sensibiliza nem um pouco argumentos de ordens orçamentárias”, disse o ministro em suas alegações.

4 – O governo de Minas usa o subterfúgio de juntar sob o nome de Subsídio a soma do seu piso (mais ou menos um salário mínimo) com vantagens por tempo de carreira, idenização do “pó de giz” e outros e afirma que ao pagar este valor está cumprindo a Lei. Mas o Supremo já decidiu em contrário e por isto professores permanecem em greve.

Estamos lutando, através deste instrumento legal, por um outro direito: o piso salarial nacional, assegurado em lei, considerado plenamente constitucional pelo STF, mas que o governo de Minas insiste em não cumprir tal lei. Ao invés de cumprir o que diz a legislação, o governo mantém o pior piso salarial do país: R$ 369,00 para o profissional com ensino médio, quando, pela lei do piso, deveria estar pagando no mínimo o dobro deste valor, e aplicando nas tabelas dos educadores os reajustes correspondentes aos diferentes níveis e progressões nas carreira, e mais as gratificações a que fazemos jus.

Ao contrário disso, o governo aplicou-nos um calote, o subsídio, que destrói a nossa carreira, incorpora gratificações ao vencimento básico encolhido, reduz percentuais de promoção para menos da metade, posiciona os colegas mais antigos no início da carreira, enfim, aplica um confisco aproximado – e confesso – de cerca de R$ 2,8 bilhões, ou o equivalente a duas cidades administrativas no bolso dos educadores.

O governo de Minas não aplica os 25% da receita do estado, como manda a Constituição Federal, e com isso os prejudicados são os alunos e somos nós, educadores, pois a Educação é cada vez mais privada (nos três sentidos) de mais este direito garantido em lei.

5 – No próximo dia 3 de agosto os professores estaduais farão nova assembléia para definir os rumos do movimento.  A posição do governo de Minas usando rede de emissoras para indispor os professores com a população em nada contribui para o progresso das negociação, ao contrário apenas enfatiza seu caráter antipopular, antidemocrático e antisocial.

Frederico Drummond – professor de filosofia

domingo, 24 de julho de 2011

Força apóia Aécio, opção contra o Trabalhador

Do Vermelho

Aécio coopta Força para montar núcleo sindical do PSDB em Minas

A Força Sindical de Minas Gerais se prepara para uma cooptação em massa ao PSDB. O evento está marcado para 20 de agosto, na sede do PSDB-MG, em Belo Horizonte, com as presenças do governador Antonio Anastasia e do senador Aécio Neves, principais lideranças tucanas no estado.

Na ocasião, cerca de 130 dirigentes sindicais se filiarão ao PSDB. É o que prevê o presidente da Força em Minas, Rogério Fernandes, que deixa o PDT e a base aliada ao governo Dilma, para integrar os quadros tucanos. Segundo ele, dirigentes de 70 cidades deixam não apenas o PDT mas também o PMDB e o PTB.

“Apoiei Aécio e Anastasia, mas é cedo para dizer quem vamos apoiar em 2014”, diz Fernandes, sem dar detalhes da repentina saída da base do governo. O dirigente sindical tergiversa: “A Força é plural. Não existe apenas uma corrente”. Em Minas, a Força reúne cerca de 200 sindicatos, com aproximadamente 30 diretores cada um.

No plano nacional, a Força apoiou a eleição de Dilma. Com a filiação em massa em Minas, a entidade sinaliza que parte da sua base está mudando de rumo. “São movimentos de apoio ao senador Aécio Neves. Entendemos ser importante para o PSDB olhar para a questão sindical”, entrega o presidente do PSDB de Belo Horizonte, deputado estadual João Leite.

Apesar de negar a vinculação da filiação em massa ao projeto presidencial de Aécio em 2014, o dirigente da Força em Minas diz ser simpático à candidatura do mineiro ao Palácio do Planalto na próxima eleição. “Vejo com certa simpatia a candidatura do Aécio”, admite. Ele conta que pretende criar um braço no PSDB mineiro, o PSDB Sindical, que já existe em São Paulo. Dirigentes do PSDB Sindical de São Paulo devem comparecer ao evento em Belo Horizonte.

Questionado sobre o impacto que a filiação pode ter na Força nacionalmente, o dirigente mineiro diz que Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente nacional da entidade e deputado federal pelo PDT, “respeita muito a pluralidade e não vai perseguir” os novos tucanos. Paulinho é parte da base aliada, é filiado ao PDT e tem muita influência no Ministério do Trabalho. A pasta é comandada por Carlos Lupi, presidente nacional da sigla.

Paulinho demonstrou surpresa ao ser informado pelo iG sobre a revoada da Força para o ninho tucano. Já João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical no Brasil, considerou normal a movimentação da entidade em Minas. Segundo ele, a Força não tem “critério de direcionamento político” e incentiva a participação do trabalhador em partidos políticos. “O que garante a unidade são decisões em congressos, para debater apoios nas eleições”, diz Juruna. “Isso não significa uma divisão na Força, pois possuímos muitos segmentos.”

Da Redação, com informações do iG

sábado, 9 de julho de 2011

Governo de MG - Aécio/Anastasia - são foras da Lei

O Governo Anastasia/Aécio mentem descaradamente. Vão para a mídia e dizem que cumprem a Lei Federal 11.738/2008 e a mídia cúmplice divulga como verdade absoluta enganando a população.

Como podem verificar na cópia de um contracheque de um servidor do Estado de MG. Em ocorrências vem a seguinte informação:

"CONFORME OPÇÃO PREVISTA NO ART. 5°. DA lEI 18.975 MANIFESTADA POR VSª.,A PARTIR DE JULHO/2011, DEIXARÁ DE PERCEBER NO REGIME DO SUBSÍDIO, RETORNANDO O SEU TOTAL DE VANTAGENS MENSAL PARA R$ 935,00.

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Deputado Aecista insulta Servidores em Greve em MG

Deputado tucano destrata trabalhadores da Educação

O Deputado Estadual de MG, Zé Maia do PSDB insultou os Servidores insinuando que estes servifores poderiam estar sob influencia de substância "estranha". O que é isso deputado? Recentemente tivemos o caso de recusa do bafômetro por parte de Aécio Neves. Agora o "nobre" deputado vem com essa. Pó pará deputado!

Fonte: Minas Sem Censura


Deputado tucano destrata trabalhadores da Educação em greve e inviabiliza audiência que discutiria a imensa dívida mineira

A audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira Orçamentária (CFFO) para debater a dívida do Estado com a União que ocorreria hoje na Assembleia não foi realizada. Um grande grupo de representantes da educação, sob a liderança da presidente do SindUte, Beatriz Cerqueira, ocupou o local em protesto contra a falta de negociação do governo estadual com a categoria. Ao invés de, democraticamente, recepcionar os manifestantes, o deputado tucano-aecista José Maia partiu para agressões gratuitas às professoras e professores presentes.
                               
Chamando-os de desiquilibrados, sem educação e despreparados, o deputado aecista praticamente insuflou os manifestantes contra a audiência.

Zé Maia (PSDB), não abriu diálogo com a classe, nem permitiu que o líder do bloco “Minas sem Censura”, deputado Rogério Correia (PT), conversasse com os professores em torno de um entendimento para que a reunião prosseguisse. Os manifestantes acusaram o presidente de “ditador” e não cessaram os protestos com palavras de ordem como “Censura em Minas”, ao se referirem à interrupção da transmissão da TV Assembleia, que foi retirada do ar. Quase duas horas depois, sem entendimento, os líderes da oposição acionaram o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), que abriu o diálogo e recebeu os deputados do bloco de oposição e todos os educadores no salão nobre da Assembleia. A reunião da CFFO foi esvaziada, pois até os representantes das secretarias da Fazenda e Planejamento se retiraram. Ministros, senadores e secretários estaduais convidados não deram as caras.

No salão nobre, o presidente Dinis Pinheiro, ao lado dos deputados oposicionistas e do presidente da Comissão de Educação, deputado Bôsco (PTdoB), ouviu as reivindicações dos servidores da educação que estavam acompanhados de representantes do SindSaúde e do Ipsemg; também em greve. Dinis prometeu levar as questões ao governador Anastasia, mas jogou maior responsabilidade sobre as negociações na Comissão de Educação. Ao falar, o deputado Bôsco afirmou que um diálogo já existe, mas causou surpresa aos presentes ao informar que o governador Anastasia estaria viajando em caráter particular. “Como um governador viajar a passeio, e para o exterior, em plena greve de quatro categorias [educação, saúde, IPSEMG, segurança pública]?, questionou um deles.