terça-feira, 29 de dezembro de 2009

POR QUE AMONTOAR PESSOAS COMO ANIMAIS NÃO É CRIME?

Investimento mais visível parece ser a ambulancioterapia


Fátima Oliveira, em O Tempo

As soleiras de 2010 se avizinham e abrigarão mazelas com ares de eternidade. Algumas, com roupagem tolerável, outras se miserabilizaram tanto que tornam real o que diziam os pessimistas: "qualquer coisa sempre pode piorar", superando o pensamento filosófico de que a crise se instala plenamente quando chegamos ao fundo do poço, mas, contraditoriamente, anuncia melhores tempos. Não penso mais assim e nem caio mais em conversas de quem tem o dom de iludir.

Três décadas na saúde acompanhando o avanço exponencial da medicina e a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e convicta de que, comparativamente a qualquer época anterior, vivemos dias melhores, adensei a minha angústia ao ler o corajoso artigo "A ‘Belíndia’ na Saúde do Norte de Minas", da lavra do presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, João Batista Gomes Soares, do qual compartilho um trecho:

"Na prática, o que se viu em Montes Claros, no pronto-socorro da Santa Casa (cai como uma luva em todos de Belo Horizonte, o doutor bem sabe - grifo meu), foram cenas lamentáveis, mais próximas de uma catástrofe ou até mesmo de uma insurgência, para não dizer uma guerra. Doentes amontoados, e não se trata de força de expressão, nos corredores, nas salas de observação e até mesmo internados em consultórios, impedindo o atendimento nesses locais. Pacientes e familiares se acotovelavam na grade de entrada para o local de atendimento.

Havia oito pacientes entubados, alguns há mais de cinco dias, trajando ainda as suas vestes, idosos na maca no chão, um deles de 76 anos com pneumonia, ali estando por longos quatro dias. Para contrastar a situação, um paciente jovem, perambulando nos corredores, com ótimo aspecto geral, com luxação de coluna cervical e portando colar cervical, com grave risco de desenvolver traumatismo raquimedular, impossibilitado de ser liberado para residência. O que faziam esses cidadãos naquele local? Aguardavam vagas em enfermarias, nas salas de cirurgia, nas UTIs. Mas lá estavam os médicos e toda a equipe de saúde prestando assistência nas piores condições de trabalho que se pode imaginar, estressados, cansados, ameaçados algumas vezes".

Ao ver gente amontoada e acompanhantes disputando uma maca, indago se não é hora de eu "ir catar coquinhos"; e bate a pergunta que não quer calar: por que tem de ser assim e silenciamos? Por que onde só cabem, de modo decente e seguro, 45 a 50 pessoas, com funcionários para atender adequadamente no máximo a 50, vira regra contar até 80, quase todo santo dia?

A resposta é elementar e degradante. Amontoamos pessoas, como animais num curral, porque elas não têm para onde ir! Em Belo Horizonte e em outros rincões mineiros faltam leitos para desafogar as urgências! As autoridades sanitárias, municipais e estadual, lançam mão de coação para forçar a entrada de mais gente, como se a responsabilidade do caos fosse do serviço em si e não delas! O outro lado da moeda é que, extrapoladas as normas de segurança, quem não consegue entrar usa desde registro de BO a tentativa de tráfico de influência! Por conta da falta de senso humanitário dos governos locais, a esperança de melhoras "para o ano" fica cada vez mais no mundo das ideias, dos sonhos e da incerteza. Em Belo Horizonte e na maioria dos rincões mineiros. E pensar que Minas é um Estado rico! Porém, o investimento sanitário mais visível parece ser a ambulancioterapia singrando estradas para a capital. Apelar para quem?

Publicado em: 29/12/2009



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domingo, 27 de dezembro de 2009

FOREVER YOUNG



Eternamente Jovem

Vamos dançar com elegância, vamos dançar por um instante.
O paraíso pode esperar, estamos apenas observando os céus.
Desejando o melhor, mas esperando o pior.
Você vai deixar cair a bomba ou não?

Deixem-nos morrer jovens ou deixem-nos viver eternamente.
Nós não temos o poder, mas nunca dizemos "nunca".
Sentando num fosso de areia, a vida é uma viagem curta.
A música é para os homens tristes...

Você consegue imaginar quando esta corrida estiver ganha?
Transformamos nossos rostos dourados no sol,
Louvando nossos líderes, estamos entrando em sintonia.
A música é tocada pelos homens loucos...

Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente? Eternamente e sempre?
Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente? Eternamente jovem

Alguns são como água, alguns são como o calor,
Alguns são uma melodia e alguns são o rítmo.
Cedo ou tarde, todos eles estarão mortos.
Por que eles não permanecem jovens?

É tão difícil ficar velho sem um motivo,
Eu não quero perecer como um cavalo moribundo.
A juventude é como diamantes ao sol,
E diamantes são para sempre...

Tantas aventuras não poderiam acontecer hoje,
Tantas canções que esquecemos de tocar,
Tantos sonhos arrumando-se de repente,
Nós vamos deixá-los tornar-se realidade.

Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente? Eternamente e sempre?
Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente? Eternamente jovem

Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente?
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Os avanços da educação em 2009

Fonte: Revista Forum
O ano de 2009 ficou marcado para a educação brasileira por diversos avanços e lutas no setor, destacando-se a conquista do piso salarial dos professores. A proposta já havia sido aprovada no Senado, obrigantdo todos os municípios e estados a pagar seus professores em, ao menos, R$ 950,00. Alguns estados entraram com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal em contestação à lei.

Em fevereiro, o ministro Fernando Haddad garantiu publicamente que os municípios sem condições de cumprir a lei receberiam complementação do governo federal. Em março, entidades de professores e parlamentares reivindicaram o pagamento do piso retroativo a janeiro de 2009, quando a lei começou a valer, e alguns professores paralisam as atividades exigindo o cumprimento da reivindicação. No mês seguinte, os professores realizaram mias uma manifestação para que o STF julgasse co rapidez os processos de Adin movidos por cinco governadores. Em agosto, A CNTE e outras entidades realizaram mobiizações em Brasília.

A questão ainda está pendente, mas o govenro federal já anunciou em novembro que reverá os critérios de escolha de municípios que receberão ajuda federal para cumprir com a lei do piso. A boa novidade foi a proposta de criação de um fundo especial com os recursos advindos da exploração do petróleo na camada pré-sal.

Outra notícia positiva para a educação foi a aprovação no Congresso da PEC 59/09, que extingue gradativamente o mecanismo da Desvinculação de Receitas da União (DRU) do orçamento da educação. A previsão é que a DRU deixe de existir para o setor até 2011. Com isso, as entidades e o governo prevêm maior aporte de verbas para a educação.

Apesar disso, ainda há grandes diferenças nos salários dos professores de região para região. Em relatório divulgado em setembro, mostoru-se que a desigualdade de renda dentro da mesma categoria ainda é grande: enquanto o professor cearense recebe o sexto pior salário de início de carreira de todo o Brasil, o educador do Distrito Federal recebe o melhor salário R$3.227,87.

Obrigatoriedade

Junto com a aprovação do fim da DRU, também foi aprovada proposta de obrigatoriedade do ensino dos quatro aos 17 anos. Até então o Estado era obrigado a garantir educação somente às crianças de sete a 14 anos.

Um mês antes, o presidente Lula sancionou projeto de lei garantindo a qualquer pessoa o acesso ao ensino médio público e gratuito.

Indicadores

Apesar dos avanços no papel, os indicadores divulgados ao long do ano mostram que as conquistas não se darão em um curto prazo. O Fundo das Nacções Unidas para a Infância (Unicef) publicou em junho que o Brasil ainda precisa investir ao menos 8% do PIB na educação para reverter desigualdades de acesso e problemas na qualidade.

Com o fim da DRU, especialistas calculam que o país passe a investir a partir de agora 5% do PIB, aproximando-se de prática de países desenvolvidos, como França (5,7%), Inglaterra (5,5%) e Estados Unidos (5,3%). Hoje, o Brasil investe apenas 3% do PIB no setor. Há 40 anos a UNESCO recomenda que os países invistam ao menos 6% do PIB na área.

O Instituto de Pesquisa Econoômica Aplicada (Ipea) afirmou, por sua vez, que no atual ritmo de investimentos o Brasil precisará de mais 20 anos para acabar com o analfabetismo. De acordo com pesquisas divulgadas em dezembro, a proporção de analfabetos absolutos (que não leem nada nem escrevem nada) entre 15 e 64 anos caiu de 9% para 7% nos dois últimos anos.

No início do ano, o Movimento Todos Pela Educação e o Instituto Ibope divulgaram pesquisa afirmando que, para a maioria dos brasileiros, a educação pública está melhorando em ritmo lento. Apenas 13% acharam a qualidade da rede pública péssima.

Perseguição

Em setembro, dois professores sindicalistas foram vítimas de uma emboscada seguida de execução. O professor Elisney Pereira Santos morreu na hora, e o professor Álvaro Henrique dos Santos ainda ficou seis dias no hospital antes de falecer. Até hoje as investigações não chegaram a uma conclusão e correm em segredo na justiça.

ENEM

Outra marca para o ano de 2009 foi o vazamento da prova do ENEM dias antes do exame ser aplicado nacionalmente. A prova foi aplicada em dezembro e contou com a maior taxa de abstenção desde sua primeira edição. Recentemente Reynaldo Fernandes pediu demisão da presidência do Inep, intituto responsável pelo exame. Quem assumiu o cargo foi o diretor do Centro de Seleção e Promoção da Universidade de Brasília (UnB), Joaquim José Soares Neto.

Com informações da CNTE e do ANDES.
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Professores usam apenas recursos mais simples do computador

da Agência Brasil, em Brasília

Uma pesquisa realizada pela Fundação Victor Civita em 400 escolas de 13 capitais brasileiras mostra que os professores ainda dão preferência aos programas mais simples, quando utilizam o computador com seus alunos.
Para a metade dos entrevistados, o software mais utilizado é o de edição de texto, seguido por programas de visualização de mapas e editores de apresentação.

Segundo o estudo, falta preparo aos docentes para inserir as novas tecnologias de forma eficiente dentro de sala de aula. "A atividade mais realizada pelo professor com seus alunos é editar, digitar e copiar conteúdos", aponta a pesquisa.

Para o professor do Laboratório de Novas Tecnologias Aplicadas na Educação (Lantec) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Sérgio Amaral, o investimento feito pelos governos --federal, estaduais ou municipais-- para equipar as escolas se tornam "uma estupidez" se não houver preparação dos professores para trabalhar com as tecnologias.

"Não adianta nada instrumentalizar. O computador já é uma realidade na escola, mas o problema fundamental é que o professor não utiliza o recurso como instrumento didático. É ínfimo o potencial que se está utilizando", aponta o especialista.

Segundo Amaral, a falta de preparo vem da base, os próprios cursos de graduação não preparam os futuros educadores para a tarefa.

E a maioria dos cursos oferecidos posteriormente, segundo ele, são "instrumentais". "O que o professor precisa não é de um treinamento para dominar as tecnologias da informática. Mas para aprender como usar esses recursos, qual é a didática por trás", defende.

Para Amaral, quando o recurso é mal utilizado acaba sendo apenas um gerador de despesas. "Um computador caro vira um retroprojetor". E essa subutilização tem impacto no aprendizado do aluno.

"A criança já tem contato com o mundo digital pelo celular, pelo videogame, nas lanhouses. É preciso criar a aproximação desses sujeitos [professor e aluno]. Caso contrário, o desinteresse e o distanciamento continuam sistêmicos", diz.

O estudo aponta que apenas 28% das escolas contam com um professor orientador de informática. Segundo Ângela Danneman, diretora executiva da Fundação Victor Civita, responsável pela pesquisa, esse foi o modelo adotado pelos sistema educacional brasileiro para introduzir e administrar as tecnologias nas escolas.

"Onde esse professor está, o trabalho é melhor", aponta Ângela. Mas ainda assim, em apenas 9% das escolas ele tem a função de formar outros professores. "O importante é garantir a formação de todos os professores, [o que vai] melhorar a utilização da tecnologia como ferramenta para a aprendizagem de todos os conteúdos", indica.
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sábado, 26 de dezembro de 2009

VEJA ALGUNS CUIDADOS COM A REGIÃO ÍNTIMA FEMININA NO CALOR

As mulheres costumam não dar tanta atenção a região íntima como devia. Além da questão da saúde, os homens prestam mais atenção a ela que aos cabelos, segundo o ginecologista Eliano Pellini da Faculdade de medicina do ABC.




Para evitar problemas de saúde e até sexuais, veja alguns cuidados:

1) Use sempre sabonetes com pH ácido (entre 3,5 e 5). Os sabonetes comuns têm pH alcalino, o que diminui a defesa natural e gera crescimento da quantidade de bactérias.

2) Mantenha a região arejada, porque o abafamento leva à proliferação de bactérias. Isso não significa que deve circular por aí sem calcinha e só de saia. Basta evitar o uso de protetor de calcinha e de roupas muito apertadas. Vale apostar em lingeries confortáveis de algodão no dia a dia. "Quando for namorar, pode usar uma mais sexy, até porque logo vai tirá-la".

3) Os pelos protegem a região. Por isso, nada de apará-los radicalmente. "A recomendação para ficar confortável com o biquíni ou a calcinha sem deixar a região exposta é depilar três dedos acima do clitóris e deixar dois dedos nas laterais. Os pelos não podem ser muito curtos, por isso, devem ter dois dedos de altura".

4) Quando for à praia ou relaxar à beira de uma piscina, não permaneça com o biquíni molhado. É importante trocá-lo, já que favorece irritações.

5) Troque o absorvente interno, no máximo, a cada três horas. "Se passar disso, em vez de absorvente, se torna um irritante".

6) Lave as calcinhas com sabonetes próprios. Os convencionais podem promover alergias.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ENTÃO É NATAL

Simone

ROUBE MUITO E O JUDICIÁRIO GARANTE A IMPUNIDADE

ROUBE, VIRE BANQUEIRO, COMPRE MINISTROS DE CORTES SUPREMAS – A TAL ORDEM INSTITUCIONAL FALIDA – PAPAI NOEL CHEGOU PARA DANIEL DANTAS E QUADRILHA

por Laerte Braga

O fundamental nessa conversa é seguir à risca aquela historinha que volta e meia circula na rede de computadores. Não roube uma galinha, se o fizer faça por hobby. Roube um galinheiro, invista no crescimento da prole galinácea, monte um abatedouro, um frigorífico, exporte, venda no mercado interno, sonegue os impostos, arranje negócios paralelos, associe-se a empreendedores estrangeiros, achegue-se a presidentes assim do tipo FHC (facilmente compráveis), vá sugerindo que tudo seja privatizado, pegue uma beirada de cada privatização, enfim, deite e role à margem da lei que curiosamente a lei garante sua impunidade através de ministros de cortes ditas de justiça e supremas. Ah! Não deixe de colaborar para a campanha de José Collor Serra, isso é de suma importância.

Seja Gilmar Mendes no STF DANTAS INCORPORATION LTD, ou seja ARNALDO ESTEVES LIMA (nome do Papai Noel de Dantas, mas esse é diferente, dá o presente depois que ganha) dito ministro do Superior Tribunal de Justiça (aquele que o ministro Medina vendia sentenças por um milhão de reais) e no último minuto do segundo tempo, ou da prorrogação, às vésperas do recesso judiciário, suspenda todos os processos contra Daniel Dantas. O ladrão de galinheiro que virou banqueiro e é proprietário de ponderável percentual de ações do estado brasileiro. A maior parte concentrada no poder legislativo e outra no poder judiciário.

São deputados, senadores, ministros das tais cortes que Dantas carrega numa pasta própria para as emergências, ou eventuais contratempos.

O tal ARNALDO ESTEVES LIMA, que dizem ser do judiciário, pelo menos ocupa uma cadeira no tal STJ (um adorno para empregar mais gente a serviço de figuras como Dantas) transformou o juiz Fausto De Sanctis em suspeito. É honrado, cismou de achar que aquele artigo que diz que todos os brasileiros são iguais perante a lei é real, é para ser cumprido. Não leu as entrelinhas. Bandidos como Dantas são diferentes. Podem tudo, inclusive construir dinheirodutos ligados diretamente aos tribunais superiores do País e alguns dos seus ministros.

Arrancam habeas corpus, suspensão de processos, continuam a saquear, sonegar, a praticar toda a sorte de crimes possíveis e nada acontece. Ou por outra, fica impune. Hoje pela manhã um grupo de trabalhadores de uma empresa compareceu a uma agência do Banco do Brasil para receber seu décimo terceiro, depositado segundo a dita empresa e lá não tinha nada. Revolta, indignação, etc, mas o empresário foi de férias para a praia com a família.

E daí? Os trabalhadores ficarão sem o décimo terceiro, o empresário singrará mares de praias tranqüilas e pronto. É o tipo que “gera empregos”, tem benefícios fiscais e traz “progresso”.

Um desses deputados que se presta a qualquer papel, tipo Rodrigo Maia, ou senadores padrão Eduardo Azeredo, Kátia Abreu, Artur Virgilio, Tasso Jereissati, deveria apresentar um projeto de emenda constitucional, ia passar sem problema, são poucos os não compráveis, estabelecendo que só poderão ser processados os integrantes do MST, de movimentos populares, ladrões de galinha, estabelecer um limite tipo assim, roubou ou sonegou mais de cinco milhões está garantido pelas instituições falidas. Roubou ou sonegou menos vai para a cadeia.

E assim fica salva a democracia, ficam preservados os valores e tradições das máfias que infestam os poderes públicos, assegura-se que o Brasil é a casa da Mãe Joana.

O ministro presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD e sua subsidiária a STF BERLUSCONI INCORPORATION LTD, segura a publicação do acórdão que permite ao presidente Lula conceder a Cesare Battisti a condição de refugiado, ou asilado se for o caso por uma razão simples. Eleições na Itália. Aí, pela porta dos fundos do seu gabinete chegam as “cédulas” de Berlusconi. É que se Cesare não for extraditado e Lula já deixou entrever que não vai extraditar, o prestígio do dono do bordel antigamente conhecido como Itália, sofre algumas perdas eleitorais o que pode significar perda de “cédulas”.

O futuro do Brasil não passa por essas instituições. Estão falidas. Passa pela luta popular e essa não tem nem limites e nem fronteiras, diz respeito a todos os que ainda se consideram seres humanos.

Um escárnio a decisão do tal ARNALDO ESTEVES LIMA.


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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Modelo de Gestão do PSDB: Aécio deixa Servidor mais um Ano Sem Aumento

O orçamento de Minas Gerais aprovado para o ano de 2010 foi reduzido em compração com 2009. Além disso, não há previsão de aumento para o funcionalismo estadual.

Segundo a secretária de planejamento e gestão, Renata Vilhena, a redução se deve à crise econômica mundial.

Em razão disso, além dos investimentos, áreas como segurança, educação e transporte também tiveram os orçamentos revistos para baixo no próximo ano.

Os recursos previstos para a área de transporte foram os mais afetados em termos percentuais. Ficaram retraídos em 22,1% para o ano que vem. Neste ano, foi alocado R$ 1,77 bilhão para a área. Em 2010, o montante declarado será de R$ 1,38 bilhão.

A segurança pública, que teve orçamento estimado em R$ 5,58 bilhões neste ano, vai contar com R$ 4,99 bilhões, uma previsão de redução nominal de 10,6%.

Já a educação foi aquinhoada com R$ 4,65 bilhões para 2010, ante os R$ R$ 4,98 bi deste ano. Uma redução prevista de 6,8%

"Em função dessa perda (de arrecadação) que nós tivemos em 2009, a recuperação (da economia) também alcança um patamar que não é tão elevado para 2010. Daí que nós estamos prevendo um investimento dessa ordem", avaliou a secretária.

No tocante à saúde, a previsão do Orçamento foi elevada, mas o governo considera obras de saneamento básico como investimento em saúde. Dos atuais R$ 5,10 bilhões, o patamar de recursos destinados foi elevado para R$ 5,51 bilhões, um incremento de R$ 410 milhões.

"Nós conseguimos, principalmente na área de infraestrutura, que era o nosso grande temor de não conseguir concluir todas as obras do Proacesso (programa de ligação asfáltica em cidades do interior de MG) estão a todo vapor", disse.

Servidores sem reajuste em 2010

A secretaria Renata Vilhena descartou ainda a possibilidade de reajuste para o funcionalismo público de Minas Gerais em 2010.

"O Orçamento que foi aprovado na Assembleia não prevê reajuste salarial de acordo com a previsão da receita que nós prevemos que seja a praticada ano que vem", afirmou.

Vilhena condicionou à recuperação da receita a possibilidade de aumento salarial. "Caso haja alguma melhoria na arrecadação, como um todo, obviamente os servidores têm prioridade", adiantou.

O Orçamento foi aprovado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais na noite da última sexta-feira (18). O projeto havia recebido 817 emendas. Desse total, 549 foram aprovadas e 268 rejeitadas. Agora, ele será encaminhado para a sanção do governador Aécio Neves, que tem 15 dias úteis para fazê-lo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

TIRANOSSAURO: EXTERMINADOR DO PRESENTE

SERRA E ARRUDA EM COPENHAGUE

LONGE DOS HOLOFOTES (E DAS ALGEMAS) – SERRA E ARRUDA EM COPENHAGUE


por LAERTE BRAGA

É visível o esforço que o governador de Minas Aécio Pirlimpimpim Neves está fazendo para dissimular o ódio (ódio sim) ao governador de São Paulo José Jânio Serra. As notícias de explosões de raiva em ambientes palacianos ultrapassaram esses ambientes. Aécio foi posto, literalmente, na parede por Serra. Ou desistia de disputar a indicação presidencial com Serra, ou notas “jornalísticas” dos muitos Juca Kfoury que existem por aí iriam mostrar a dependência do governador mineiro em relação à cocaína.

Minas inteira sabe disso e o Mineirão cantou isso em coro num jogo Brasil e Argentina em meados do ano que passado. O que menos importa neste momento é se Aécio como disse o Mineirão “cheira mais que Maradona”. O que mais importa, neste momento, é o caráter chantagista de um dos políticos mais perversos e perigosos de toda a história recente do País, José Jânio Serra.

Corrupto, autoritário, paga o preço que for preciso, qualquer preço, para ser o próximo presidente da República. Não tem um pingo de escrúpulos, ou respeito por qualquer coisa que seja, por quem quer seja, que não ele próprio.

Do jeito dos grandes chefes mafiosos José Serra embarcou para Copenhague com a senadora do DEM Kátia Abreu e um único objetivo real. O de enquadrar o governador de Brasília José Roberto Arruda, uma espécie de pulga que havia se atrevido a chantageá-lo, como fez ele Serra com Aécio. Arruda mandou avisar a Serra que se continuasse a sistemática campanha para o seu impedimento, principalmente no JORNAL NACIONAL, cairia, mas levaria todo mundo com ele.

Copenhague foi o centro das atenções do mundo nessa semana que termina. Serra não tinha, nem tem o que dizer a Copenhague, ao mundo ou ao Brasil e aos brasileiros. É um FHC que não dissimula raiva e atira pelas costas sem a menor preocupação de remorso, nem sabe o que é isso.

Foi lá para exibir-se e liquidar a fatura Arruda. Kátia Abreu, senadora que responde a processos por corrupção, é do DEM, partido de Arruda, foi como pistoleira para o acerto de contas, devida e antecipadamente paga.

Sem saída, pelo menos até que se descubra o que de fato aconteceu em Copenhague e deve ter acontecido um acerto, Arruda é ladrão de galinhas perto de Serra, o governador de São Paulo adicionou um “extra” ao JORNAL NACIONAL (já está comprado desde que começou, há quarenta anos) e acertou pequenos extras com outras empresas, pequenas empresas, para deixar o assunto Arruda morrer. Não interessa a ele nem que se fale tanto no caso e nem que o governador caia atirando.

O acerto com Arruda em Copenhague é para que ele caia e não atire. Leve uma compensação qualquer, para ficar quieto. Dinheiro não falta. Essa gente representa o que há de pior no País (a elites paulista FIESP/DASLU), o latifúndio, os banqueiros, os interesses dos Estados Unidos na Amazônia, no pré-sal e em instalar bases militares no nosso País. Não se trata de mala propriamente dita, mas de imensos baús repletos de dólares para comprar o que for preciso e eliminar obstáculos à chegada do mafioso tucano à presidência da República.

Se Arruda resolver ou resolveu dar uma de herói, azar dele. Vai ser jogado às feras, devorado em seu próprio partido e sair de mãos abanando, quer dizer, só com o que já levou.

O próximo passo de Serra é tentar mostrar a Aécio, através de terceiros, que é um bom negócio ser senador e pode até, quem sabe, virar vice do algoz e esperar um pouco mais. Vice e nada nesse caso é a mesma coisa. Se Aécio vai engolir isso ou não é outra história. Aécio é do tipo também que não tem nem princípios e muito menos condições de decidir assuntos dessa relevância já que vive em Alfa. Quem escolhe a gravata dele é a irmã, não há necessidade de perguntar no twitter como faz o venal William Bonner se alguém quer bom dia.

O risco de Serra é Aécio fazer corpo mole em Minas, deixar a coisa rolar livre e Minas é o segundo colégio eleitoral do Brasil, decisivo para as pretensões criminosas de José Jânio Serra. Mas como há muitos interesses cruzados, muito dinheiro em jogo e tucano vive disso, trapaça, corrupção, chantagem, Aécio é só um cadáver político insepulto.

Virou um Eduardo Azeredo da vida.

De quebra ainda carrega um mala sem alça, Itamar Franco. Pode vir a ser a saída do governador para enfrentar o ministro Hélio Costa, uma espécie de vingança contra Serra e contra a GLOBO, já que o Costa (que ganhou a convenção do PMDB em Minas) é ministro da GLOBO.

É o que chamam de jogo político, de manobras. É só um monte de fatos repugnantes que mostram o estado pútrido do chamado institucional. Gilmar Mendes presidindo o que chamam de Corte Suprema (há ministros dignos). Temer (doublé de tucano/PMDB com laivos petistas e o resultado disso é quero o meu) que já foi encurralado por Serra em pequenas denúncias que podem virar grandes manchetes escandalosas de jornais e redes de tevê compradas pelo tucano (GLOBO, BANDEIRANTES, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, etc).

Por pior que possa parecer e por mais ofensivo que isso possa soar, ou baixo, Serra, como FHC, ou qualquer tucano, repito qualquer tucano, privatiza mãe ou terceiriza, se por trás do negócio estiver uma gratificação de pelo menos 20%.

Não é um partido, o PSDB, é uma quadrilha que traz a reboque o que há de mais atrasado na política brasileira, o DEM, antigo PFL, antigo PDS, antiga ARENA dos tempos da ditadura militar.

O golpe em Aécio, o acerto de contas com Arruda em Copenhague, as manchetes obtidas em noticiários de tevê, JORNAL NACIONAL principalmente, foi como se tivéssemos com métodos diversos, mas efeitos semelhantes (você pode achar que está morto e está vivo, e pode estar vivo, mas estar morto, caso de Aécio), foi como se tivéssemos o episódio da Noite de São Valentin, onde numa garagem, Al Capone eliminou seus concorrentes de uma só feita.

Resta saber se os brasileiros vão cair no conto do governador “eficiente” de São Paulo alagada, de obras superfaturadas, de uma elite fantasmagórica e fétida que pretende numa simples assinatura de “escritura” mudar a grafia da palavra BRASIL para BRAZIL.

Foi o que FHC começou a fazer é o que Serra quer terminar…

E foi fazer o acerto final longe dos holofotes (e das algemas), numa conferência onde se buscava uma solução, ou um caminho para salvar o planeta da devastação do “progresso” capitalista.

É o jeito deles, passam um filme bonitinho, mas são ordinários. Cínicos à perfeição.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Prefeito Márcio Lacerda e vice poderão ser cassados

Fonte:  Novo Jornal


Polêmica decisão tomada pelo ex-juiz pouco antes de sua aposentadoria foi anulada pela corte do TRE-MG, agora investigações continuarão

Na sessão da última terça-feira (15), o TRE decidiu anular a sentença do então juiz titular da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, Roberto Messano, de extinguir, sem resolução do mérito a ação movida pelo Ministério Público Eleitoral contra o prefeito da Capital, Márcio Lacerda (PSB), o vice-prefeito, Roberto Carvalho (PT), o governador de Minas Gerais e o ex-prefeito Fernando Pimentel (PT).

Ao contrário do juiz, o Tribunal entendeu que a petição inicial era apta e que o processo deveria ter continuidade na primeira instância.

O relator do caso no TRE foi a juíza Mariza Porto, que não entrou no mérito das denúncias.

Segundo o juiz de primeira instância, em decisão de oito de junho deste ano, não se sabe o que efetivamente o Ministério Público Eleitoral imputa aos réus e que tenha tido a potencialidade de viciar a vontade popular.

Ao analisar os processos, o juiz Messano considerou que, os promotores eleitorais, “a par de fazerem imputações quase que genéricas, em evidente engano, sustentam como causa de pedir aquilo que constaria de reportagem jornalística e/ou documentos”.

Com a decisão do Tribunal, nos recursos eleitorais 8153 e 8155, a ação de investigação judicial eleitoral, proposta em setembro de 2008 pelos promotores eleitorais Lílian Marotta, Aléssio Guimarães, Sérgio Eduardo Barbosa de Campos e Magali Albanesi Amaral, será agora devolvida para a primeira instância, para que tenha um novo julgamento.

Segundo o Ministério Público Eleitoral, o governador e o então prefeito teriam praticado abuso de poder em prol da candidatura da “Aliança por BH”, por meio da mídia.

Já o governador – na opinião do MPE – teria usado de forma indevida a estrutura administrativa que representa e os meios de comunicação, afetando o equilíbrio do pleito de 2008.

No entender do MPE, a propaganda eleitoral tal qual foi veiculada no programa partidário, com enaltecimento das obras e da administração do Estado de Minas Gerais, constitui promoção pessoal do governador, bem como do prefeito eleito Márcio Lacerda, por associá-lo àqueles fatos.

Para os promotores, a partir do acordo entre os investigados, na propaganda da “Coligação Aliança por BH” o governador e o então prefeito Pimentel teriam transmitido a mensagem de que a continuidade das obras do Governo do Estado na Capital somente seria possível com a eleição de Lacerda e Carvalho.

O Ministério Público sustentou ainda que houve abuso do poder econômico, caracterizado pela liberação de recursos durante o período de campanha, bem como anúncio de investimento no valor de R$ 1,5 bilhão em obras e programas na Capital.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

SERRA QUER QUE BRASILEIROS PAGUE A CONTA DO LIXO DOS PAÍSES RICOS

Serra é um desastre: quer brasileiros pagando a conta do lixo dos países ricos


do blog Os Amigos do Presidente Lula

José Serra (PSDB/SP) é um desastre. Segue a tradição demo-tucana de transferir dinheiro brasileiro para países ricos, até na conferência do clima.

O presidenciável demo-tucano foi zambetar em Copenhague, na Conferência do Clima, largando a Zona Leste de São Paulo alagada com água de esgoto da SABESP há uma semana.

Serra não viaja como autoridade respondendo pelo Brasil e não apita nada lá.

Dilma foi em missão oficial, Lula vai em missão oficial. Marina Silva foi como participante não governamental, uma vez que tem de fato militância internacional na área ambiental.

Então Serra não queria ficar de fora da "vitrine", e foi por conta própria, ou melhor, por conta do contribuinte paulista.

Os EUA e Europa querem rachar a conta com os países em desenvolvimento das verbas para ajudar as nações pobres a reduzirem suas emissões de gases-estufa e a se adaptarem ao aquecimento global.

A posição do Brasil é igual a da China. Defendem o óbvio: os países ricos lucraram poluindo o planeta desde a revolução industrial, e por terem acumulado riquezas depredando a natureza, tem a obrigação de financiar a limpeza, agora, com o próprio dinheiro que ganharam sujando.

Os países em desenvolvimento tiveram industrialização recente, e se submetem às metas anti-poluição recentes, como o protoculo de Kyoto, por isso não podem ter as mesmas obrigações.

Além disso o padrão de consumo de de cada cidadão dos países ricos é muito mais poluente do que dos cidadãos dos países em desenvolvimento.

O representante chinês comparou os países ricos às pessoas que comem num restaurante de luxo e recebem um amigo pobre para a sobremesa, e depois querem dividir a conta inteira.

"Não estamos pedindo doações. Eles têm responsabilidade jurídica, inclusive os EUA. Quem criou esse problema é o responsável."

Perguntado pela imprensa brasileira, José Serra não vacilou em puxar o saco de Tio Sam: quer que o povo brasileiro pague a conta da sujeira que os estadunidenses e europeus produziram.

Marina Silva também está sendo ingênua. Sugere que o Brasil entre com US$ 1 bilhão no fundo, para dar exemplo simbólico.

Dilma Rousseff diz que a quantia de US$ 1 bilhão é irrisória diante da necessidade global.

Gestos ingênuos, desviam o foco da negociação política real, dando álibi para os países ricos trocarem seus deveres e obrigações (que chegam a centenas de bilhões de dólares), por gestos simbólicos de caridade (de valores irrisórios).

Serra e Marina, politicamente, enfraquecem e atrapalham nas mesas de negociações a posição brasileira, chinesa, e vão contra o interesse dos países em desenvolvimento, a favor dos ricos.

Hélio Costa é vaiado na Confecom

Fonte: Vermelho

Hélio Costa é vaiado na Conferência de Comunicação. Há indícios que o ministro tenha tentado boicotar a Confecom, com o intuito de defender a grande mídia.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

SUPREMO CONFISCA PROVAS CONTRA DANIEL DANTAS



O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal, exigiu que a 6ª Vara Federal de São Paulo enviasse em 48 horas a Brasília os originais de todos os documentos, vídeos e áudios apreendidos ou produzidos durante a Operação Satiagraha. O despacho, da quinta-feira 3 de dezembro, termina assim: “A secretaria providenciará com urgência (em negrito) a comunicação desta determinação (…) a fim de que seja ela cumprida sem nenhuma delonga, sob pena – repita-se – de desobediência”.

A ordem foi cumprida pelo juiz substituto Fábio Rubem David Muzel (o titular, Fausto De Sanctis, está em férias). Um caminhão com as doze caixas que reúnem as provas da Satiagraha chegaram de caminhão ao STF à meia noite do domingo 6.

Afinal essas provas pertencem a quem? Ao Eros Grau ou ao povo brasileiro? Os Juízes se sentem deuses, e fazem o que bem entende sem dar nenhuma satisfação ao povo que pagam seus salários. Eles esquecem que são servidores públicos e, portanto, devem dar satisfações sim. Este ministro se acha melhor que o outro juíz, o julga incapaz de guardar as provas?

Até quando a justiça vai continuar colocando "panos quentes" sobre os criminosos do colarinho branco? Pelo que se sabe em mais de 40 anos nenhum político foi condenado pelo STF.

domingo, 6 de dezembro de 2009

sábado, 5 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Eleições no Sind-UTE - MG: Haverá Mudanças Realmente?

No período de 23 a 17 de novembro ocorreram eleições para a diretoria estadual, conselho geral e diretoria das subsedes do Sind-UTE - MG.

Os filiados deixaram um recado bastante claro para os eleitos. Não vão apoiar as alas radicais do sindicato, mas também mostrou insatisfação com a atual diretoria, elegendo uma chapa de dissidentes da atual, porém, mais moderada que a oposição para a direção estadual. Para a subsede de Barbacena, deixaram o mesmo recado, não estão satisfeitos com a atual direção e elegeram a oposição para o triênio 2010-2012.

A nova diretoria estadual composta por alguns "dissidentes" da atual está carregando alguns "vícios". Alguns dissidentes têm mais de 20 anos no poder no sindicato e contribuíram muito para a atual insatisfação dos filiados; A insatisfação e desprezo por parte dos filiados é tão grande e mostram, pelos números extra oficiais, uma percentagem de participação no processo eleitoral de menos de 20% dos filiados (O Sind-UTE tem mais de 80 mil filiados segundo a direção) e a categoria possui mais de 200 mil educadores. Qual a legitimidade da direção para representar uma categoria, visto que menos de 10% desta participou do processo eleitoral?

Na subsede de Barbacena a situação não é tão diferente. A participação na eleição foi muito baixa. Hoje, os atuais deretores deveriam fazer uma análise da situação, tentaram comandar o sindicato com mãos de ferro, se diziam esquerda radical mas, como no texto anterior era uma "patética esquerda sem povo", "um sindicato sem filiados".

Além do mais, o sindicato hoje é uma verdadeira "Caixa de Pandora". Os recursos cresceram muito com a contribuição obrigatória mais a contribuição voluntária dos filiados. E, no entanto, não se prestam conta; pelo estatuto da entidade o filiado tem o direito ao acesso a documentos da entidade, mas na prática isso não acontece.

Na verdade contribuímos para uma entidade e não sabemos o que é feito com essa contribuição. Pelo estatuto da entidade, os diretores são voluntários não podendo ser remunerados, mas na prática isso também não acontece. Seria ingênuo pensar que teria tantas disputas, tantos desentendimentos para se elegerem para não ganhar "nada" e, ainda ter o descrédito da classe como está ocorrendo com a atual direção.

Retirando os velhos "vícios", esperamos que a nova direção contribua para abrir a "Caixa de Pandora" e tornar o sindicato mais transparente.

domingo, 29 de novembro de 2009

A patética esquerda sem povo

Fonte: Vi o Mundo
por Luiz Carlos Azenha

O episódio envolvendo César Benjamin, a Folha de S. Paulo e o "estupro" do frágil militante do MEP (Movimento de Emancipação do Proletariado) tem um caráter didático.

Antes de avançar, no entanto, recorro à memória de meu pai, o seo Azenha, que um dia foi militante comunista no interior de São Paulo. Era, o seo Azenha, a contradição ambulante: empresário durante o dia, militante clandestino durante a noite. Fez muita besteira na vida. Mas, curiosamente, como imigrante português tinha uma surpreendente capacidade de rir de suas próprias besteiras. E das dos outros.

Durante a ditadura militar o seo Azenha costumava frequentar reuniões clandestinas em um sítio nas proximidades de Bauru. Tinha a disciplina dos stalinistas (só tocou nesse assunto em casa muitos anos depois, quando a ditadura tinha acabado). Mas talvez por ter sido empresário tinha uma visão não dicotômica do mundo. Gostava de rir do fato de que os militantes que vinham de São Paulo traziam cartilhas com as quais pretendiam doutrinar os locais para aplicar o comunismo chinês ou soviético ao Brasil.

Esse preâmbulo tem o objetivo de dizer que seo Azenha, como militante, jamais tirou proveito pessoal do fato de ter sido preso pela ditadura militar. Jamais usou isso para se fazer de herói. Ou para obter vantagens, materiais ou de status.

O que me leva de volta ao artigo de César Benjamin, uma construção "literária" em que o autor tenta estabelecer uma conexão sentimental com os perseguidos pela ditadura militar, com o objetivo de "desclassificar" Lula, o recém-chegado que, no mínimo, grosseiramente despreza os militantes históricos como o jovem do MEP e, no extremo, estupra o idealismo do jovem militante com o seu pragmatismo.

Pois é disso que se trata: do antigo embate entre a vanguarda -- à qual César Benjamin alega pertencer -- e o povo, essa massa disforme que não sabe bem o que quer e que depende das luzes da vanguarda para perseguir o seu caminho.

O que Lula fez, na prática, foi "roubar" o povo de César Benjamin.

Eu deveria escrever O POVO, essa construção mítica da cabeça da esquerda, cujas vontades devem ser moldadas e apropriadas para a construção de um FUTURO igualmente mítico e glorioso.

O problema de Benjamin é que Lula é esse POVO. Ao dirigir os metalúrgicos do ABC, Lula fez mais para destruir a ditadura militar que todas as reuniões e assembléias da esquerda brasileiras multiplicadas por dez. Pelo simples fato de que o POVO, na cabeça da esquerda brasileira, nunca foi mais que massa de manobra. A esquerda brasileira é, na essência, tão elitista quanto a direita.

Lula, gostem ou não dele, representa a política do possível. Do incrementalismo -- etapismo, diriam os outros. Do tomaládácá. Faz parte da tradição do "pai dos pobres", do "pai da Pátria", perfeitamente integrada à história brasileira.

É por isso que Lula, o estuprador, satisfaz a fantasia sexual da esquerda e da direita brasileiras. Ele é o predador, que precisa ser contido a qualquer custo. O predador que ameaça a ideia de que O POVO não sabe o que quer e precisa ser conduzido ao nirvana pela vanguarda. De esquerda ou de direita, tanto faz. Este é o nexo entre Otávio Frias Filho e César Benjamin. Ambos querem conduzir O POVO. Só falta combinar com ele.

Nota do Viomundo: O fato concreto é que a esquerda de hoje é uma esquerda eleitoral. Que depende de 50% + 1 para se manter no poder, no Brasil, na Venezuela ou no Uruguai. Ao aceitar esse jogo parte da esquerda abdicou de seu caráter revolucionário "a qualquer custo".

Levante Sua Voz


Intervozes - Levante sua voz from Pedro Ekman on Vimeo.

Lula, O filho do Brasil

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Emir Sader: O sub-udenismo

do blog do Emir, em Carta Maior

Por mais diferentes que possam parecer as condições históricas, a polarização política atual se parece incrivelmente àquela de décadas atrás entre Getúlio e a oligarquia paulista. Alguns personagens são os mesmos – os Mesquitas, por exemplo -, outros se agregam a eles – os Frias, os Civitas -, os partidos tem outros nomes – PSDB no lugar da UDN; PSOL, no lugar da Esquerda Democrática; FHC no lugar de um udenista carioca, mas o xodó da direita paulista de então, Carlos Lacerda; intelectuais acadêmicos mudam de nome, mas repetem o mesmo papel.

O anti-getulismo era o mote central que aglutinava a direita e setores de esquerda que, confundidos, se somavam àquela frente. Na defesa da “liberdade” de imprensa, supostamente em risco, quando o monopólio era total – com exceção da Última Hora – em favor da oposição. Liberdade de educação, supostamente em risco, a educação privada, pelos avanços do “estatismo” getulista.

Em defesa do Estado, supostamente assaltado por sindicalistas e pelo partido do Getúlio – o PTB – e pelos sindicalistas, petebistas e comunistas. Excessiva tributação do Estado, populismo de aumentos regulares do salário mínimo. Denúncias de corrupção. Alianças internacionais com intuitos de abocanhar governos em toda a região, tendo Perón como aliado estratégico.

Era a polarização da guerra fria: democracia contra ditadura, liberdade contra totalitarismo. O Estadão se referia nos seus editoriais ao governo “petebo-castro-comunista”, quando falava do governo Jango, uma continuação do de Getúlio.

A Esquerda Democrática, que tinha surgido dentro da UDN, depois se abrigou no Partido Socialista, se opunha ferreamente à URSS (ao stalinismo), aos partidos comunistas e ao getulismo, como um bloco único. Era composta bascamente de intelectuais, os principais – como Antonio Cândido, Azis Simão, entre outros – fizeram autocrítica por terem finalmente ficado com a direita contra Getúlio.

O Partido Comunista, que em 1954 tinha ficado contra Getúlio, somando-se à oposição, teve que sentir a reação popular, quando os trabalhadores, assim que souberam do suicídio de Getúlio, se dirigiram em primeiro lugar à sede do jornal do PC, para atacá-lo. Um testemunho dramático revela os dilemas em que tinha se metido o PCB: Almino Afonso, extraordinário parlamentar da esquerda, ia se somar à marcha, apoiada pelos comunistas, contra Getúlio. Quando a marcha chegou ao Largo São Francisco, onde se somariam os estudantes, Almino se deu conta que a marcha era liderada pelas madames representantes da mais reacionária burguesia paulista. E, nesse momento, se perguntou, onde tinham se metido, com quem, que papel estavam jogando. E se deu conta que estavam do lado errado, com a direita, contra Getúlio.

Atualmente, o bloco opositor ao governo Lula está composto de forças as mais similares àquelas que se opunham a Getúlio. O governo Lula aparece sendo acusado de coisas muito similares: estatismo, impostos, sindicalistas, corrupção, apropriação do Estado para fins partidários, gastos excessivos com políticas sociais, alianças internacionais que distanciam o país da aliança com os EUA, favorecendo a lideres nacionalistas, etc.,etc. Então e agora, a oposição conta com a SIP – Sociedade Interamericana de Imprensa -, que pregou e apoiou a todos os golpes militares no continente.

Como agora, a frente direitista foi sempre derrotada pelo voto popular, a ponto que a UDN chego a pedir o “voto de qualidade”, com o pretexto de o voto de um médico ou de um engenheiro deveria valer mais do que o voto de um operário, no seu desespero de sentir que perdia o controle do país para uma coligação apoiada no voto popular.

Da mesma forma que depois da morte de Getúlio, se chocam o desenvolvimento e o “moralismo” privatizante da UDN, um projeto nacional e popular e o revanchismo de 1932, que pretende que a elite paulista é a locomotiva da nação, quando ela se apóia no trabalho dos milhões de trabalhadores superexplorados pelas grande empresas internacionalizadas, milhões de trabalhadores, entre os quais se encontram os retirantes do nordeste, que foram construir a grandeza de São Paulo.

O sub-udenismo atual – o primeiro como tragédia, o segundo como farsa - está tão fadado ao fracasso e a desaparecer de cena – FHC, Tasso Jereissatti, Bornhausen, Marco Maciel, Pedro Simon – como desapareceram seus antecessores, a começar por Carlos Lacerda – de que FHC é uma triste caricatura. Inclusive porque agora lhes falta um elemento essencial – poder bater nas portas dos quartéis, pelo que eram chamados de “vivandeiras de quartel”. Resta-lhes o traje escuro do luto, cor preferida de Lacerda e que cai tão bem em FHC – a cor do corvo, a ave de rapina, ave de mau agouro, a quem só resta ser Cassandra de um caos que souberam produzir, mas que foi superada exatamente pela sua derrota e seu fracasso. Sobre o seu cadáver se edifica o Brasil para todos.

domingo, 22 de novembro de 2009

O profundo ódio de classe no Brasil

Fonte: Vi o mundo
por Luiz Carlos Azenha

Francamente, acho estranho que um filme sobre a vida de um presidente da República consiga atrair tanto esculacho: é dramalhão, é tosco, é ruim.

Tudo indica que eu não vá ver, por não ter paciência com o tema. Mas começo a gostar do filme pelos críticos que ele atraiu!

"Lula, o filho do Brasil", é ficção roliudiana, se entendi bem. Apenas um filme. Qualquer semelhança com personagens da vida real é mera coincidência. Mas toca colocar repórter para investigar a relação de gente remotamente ligada ao filme e o governo. Logo vão descobrir algum carrinho de pipoca em que o pipoqueiro vende maconha e vão culpar o filme por isso. Vão dizer que "Lula, o Filho do Brasil", incentiva o tráfico de drogas. Que incentiva o subperonismo. Que provoca lavagem cerebral. Que incentiva a caspa e o chulé.

Eu sabia da existência do ódio de classe no Brasil. Mas nunca imaginei que poderia chegar a esse ponto. Eles não só odeiam o Lula. Eles odeiam qualquer coisa que passe perto do Lula. Não basta dizer que foi tudo sorte, foi tudo por acaso, que os oito anos de Lula foram apenas continuação de FHC, que Lula apenas esquentou a cadeira para José Serra. É preciso matar, salgar e enterrar. Se os pobres brasileiros odiassem os ricos tanto quanto os ricos odeiam os pobres, o Brasil viveria um banho de sangue. Em não sendo assim, ficamos restritos a este espetáculo de manifestações explícitas e implícitas de preconceito de classe.

O filme pode até ser ficção grotesca. Mas provocou algo mais grotesco ainda, por ser real e revelador. Essa gente precisa, urgentemente, de um divã.

Uma história épica: Irmãs negras

Fonte: Revista Forum

Por Leonardo Boff

A Casa Grande e a Senzala não foram apenas construções sociais e físicas, dividindo por um lado os brancos, donos do poder e por outro, os negros, feitos escravos. Com a abolição da escravatura exteriormente desapareceram. Mas continuam presentes na mentalidade dos brancos e das elites brasileiras. As hierarquizações, as desigualdades sociais e os preconceitos têm nesta estrutura dualista sua origem e permanente realimentação.

A vida religiosa que se insere neste caldo cultural reproduziu em suas relações internas o mesmo dualismo e as mesmas discriminações. Durante todo o tempo da Colônia os que possuíam "sangue sujo", quer dizer, os que eram negros, indígenas ou mestiços, não podiam ser padres nem religiosos. Além de puro racismo, típico da época, argumentava-se que eles jamais conseguiriam viver a castidade. Esta discriminação foi internalizada nestas populações desumanizadas a ponto de sequer pensarem em ser padres, religiosos ou religiosas.

As consequências perduram até os dias de hoje: a crônica falta de clero autóctone no Brasil. Pelo número de católicos, deveríamos ter pelo menos cem mil padres. Possuímos apenas 17 mil e muitos são ainda são estrangeiros.

Mesmo com a revitalização da Igreja brasileira através do processo de romanização inaugurada no final do século XIX com a vinda de congregações religiosas européias, as pessoas negras ou mestiças continuaram sistematicamente excluídas. Mas houve uma ruptura inauguradora. Em 1928 a Congregação das Missionárias de Jesus Crucificado, fundação genuinamente brasileira, de uma leiga piedosa Maria Villac, apoiada pelo bispo Dom Campos Barreto de Campinas, foi a primeira a abrir a porta de seus conventos a mulheres negras.

Mesmo assim, não escapou da influência da Casa Grande e da Senzala mental: houve a divisão clara entre as oblatas, irmãs negras ou de pouca instrução e as coristas, brancas e com instrução. Até o hábito era diferente, azul e branco para as coristas e preto para a oblatas. A missão destas que constituíam quase a metade da Congregação, era de servir às coristas, acompanhar seus trabalhos e assumir todas as tarefas domésticas de um convento, desde cozinhar, lavar a roupa até manter a horta e cuidar da criação de animais.

Por quarenta anos foi assim, até que se abriu a janela do aggiornamento do Concílio Vaticano II (1962-1965). Aboliram-se as divisões de tarefas, umas nos trabalhos manuais e outras na vida apostólica. Como comentou Dom Odilon, bispo de Santos: "acabou-se a escravidão na Congregação".

Esta história foi recentemente pesquisada e escrita pelas próprias religiosas negras sob a orientação segura do historiador Pe. José Oscar Beozzo com o título: "Tecendo memórias, gestando o futuro: história das Irmãs Negras e Indígenas das Missionárias de Jesus Crucificado" (Paulinas 2009).

Qual é a originalidade deste livro? É mostrar o lento despertar da consciência das irmãs negras, de sua identidade étnica, de seus valores específicos e de sua espiritualidade singular, feito de histórias de vida narradas por irmãs negras, histórias de chorar, tal o nível de discriminação e de humilhação.

Mas o que transparece não é amargura ou espírito de revanche. Ao contrário, é o de resgate da memória de tudo o que se aprendeu nessa penosa caminhada e do lançamento das bases para um futuro mais igualitário e respeitador das diferenças. Elas mostram que a identidade negra não precisa ser trágica, mas foi e pode ser épica: feita de uma sábia resistência e de um desabrochar lento mas seguro de seu próprio caminho de libertação. As religiosas negras emergem como verdadeiras heroínas e muitas delas com sinais inequívocos de santidade. Assim se supera uma visão miserabilista dos negros e negras e se realça sua inventividade, sua capacidade de ter alegria interior que se revela no riso e na festa, na música e na dança.

Esse livro vem preencher uma lacuna na historiografia negra na ótica da vida religiosa. Ele suscita admiração mais que compaixão, vontade de conquista mais do que resignação. Sua leitura nos edifica e nos faz humanamente mais solidários.

*Leonardo Boff é autor de Depois de 500 anos: que Brasil queremos. Editora Vozes, 2000.

sábado, 21 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Racismo na Globo?

Ele refere-se à novela Viver a Vida, de Manoel Carlos.

por Chico Mendes

O que se viu ali foi a metáfora de tristes tempos: Uma negra com roupas que lembravam a vestimenta de escravas, cabelos desgrenhados, face sofrida com lágrimas a escorrer pelos olhos, ouvindo palavras fortes da Sinhá, da senhora de engenho, geralmente a senhora de engenho, branca como leite de cabra, era casada apenas para que o marido fosse aceito na sociedade. A sinhá não despertando mais desejo sexual no macho reprodutor fica isolada dentro de casa, sem precisar trabalhar. A agressora na novela não trabalha. Típica metáfora da senhora de engenho. O macho reprodutor não encontrando ali razões para desembestar sua libido vai à caça. E Helena aparece, não só ela mas e mais outras. A senhora de engenho, fria sexualmente pelo pudor que a conteve em seu casulo se revolta contra este mundo que se abre para seu macho, seu troféu. Nos tristes tempos, as senhoras de engenho sabendo que o macho reprodutor saira à procura do quente sexo se vingava e com um alicate arrancava os mamilos das escravas e também com cabo de vassoura rasgava seu ventre a partir da vagina ou ânus. Como os tristes tempos não podem vir em sua inteireza, era preciso que uma fatalidade irrompesse na vigança: e eis que a cena se apresenta. A escrava se ajoelha diante da senhora de engenho e convencida de estar culpada se prepara para ser violentada. Nos dias que se seguem à cena racista, o que se vê são capítulos dando mostras de que Helena está até mais satisfeita que Thereza. A Sinhazinha está em estado depressivo e causando pena. A filha dando chilique em virtude de seu real estado. Tudo isso provoca nos telespectadores suas escolhas, suas preferências. Inconsciente ou consciente. Thereza é heroína, a filha paraplégica(em substituição ao motivo sexual) é a desculpa e Helena, a criminosa. A semana só NÃO terminou pior porque um dia depois o Ali Kamel e sua Globo e seus milhares de telespectadores racistas foram derrotados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que considerou o sistema de cotas raciais constitucional

Imprensa usa métodos da ditadura para censurar

Fonte: Cidadania.com




O vídeo acima mostra jornalistas de diversos veículos interrogando o público que compareceu à pré-estréia do filme sobre a vida de Lula. Repórteres se amontoaram sobre os presentes ao evento para discutir se a história de Lula pode render dividendos eleitorais ao próprio e à sua candidata à própria sucessão, a ministra Dilma Rousseff.

A impressão que se tem de matéria tão "peculiar", na qual o diretor do filme tem que explicar por que escolheu o tema, é a de que voltamos ao tempo da ditadura, quando a classe artística tinha que "explicar" conteúdo político em obras culturais. Só que, desta vez, não são os militares que pedem explicações, mas supostos "jornalistas".

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Corrupção Eleitoral na Eleição do PT em MG

Segundo informações, está ocorrendo algo novo nas eleições para Presidência Estadual no PT em MG. A mesma fonte revela que foram feitas mais de 8 mil filiações na cidade de Belo Horizonte, das quais mais de 6 mil foram anuladas.

Também foi revelado que o atual presidente do PT estadual (MG) está comprando votos para sua reeleição.

É uma notícia muito grave e que o Partido dos Trabalhadores precisa investigar, pois, revela crime eleitoral e corrupção.

Será que isso não está ocorrendo também nas eleições municipais onde muitos candidatos apoiam a reeleição do atual presidente estadual e estão compromissados com seus cargos conquistados nas eleições municipais em 2008?

O SURPREENDENTE LULA

FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto o
governador de São Paulo, José Serra, entende de economia. ??.

Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e
pobres à condição de consumidores; que não entende de economia, pagou
as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos
ricos.

Lula, o “analfabeto”, que não entende de educação, criou mais escolas
e universidades que seus antecessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI,
que leva o filho do pobre à universidade.

Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o
salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares, e não quebrou a
previdência como queria FHC.

Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse
que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o “PIG” – Partido da
Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada,
reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país
liderança mundial de combustíveis renováveis.

Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e
colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser
respeitado e enterrou o G-8.

Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi
sindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros
do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce
liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a
Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.

Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro
no Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo de
primeira ministra, e pode fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha e afrontou
nossa fidalguia branca de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes,
criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o
Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise.

Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a
indústria automobilística a bater recorde no trimestre.

Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência
entre os líderes mundiais, é respeitado e citado entre as pessoas mais
poderosas e influentes no mundo atual.

Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já
tinha empatia e relação direta com Bush – notada até pela imprensa
americana – e agora tem a mesma empatia com Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador,
é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de
negociador, lá, nos “States”.

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa,
é ator da mudança geopolítica das Américas.

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca
estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna
interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de
bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e
fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é
um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com
Israel.

Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros.

Pedro R. Lima, professor

São Paulo aplica pena de morte fora da lei

Estudo detalha violência extrema da polícia paulista. Organizadores do dossiê alertam que conclusões, porém, podem se estender para outras localidades brasileiras

por Renata Camargo, em Congresso em Foco

Dossiê elaborado por diversas entidades ligadas ao combate à violência no país revela que a polícia do estado de São Paulo pratica a pena de morte, ainda que esse tipo de condenação seja ilegal no Brasil. Embora o estudo tenha se concentrado na análise do comportamento da polícia paulista, os organizadores do dossiê alertam que as conclusões da pesquisa não representam uma realidade apenas de São Paulo. Como explica a historiadora Angela Mendes de Almeida, do Observatório das Violências Policiais de São Paulo, boa parte das constatações apresentadas no mapa de extermínio de São Paulo pode ser estendida para outros estados brasileiros.

O estudo, denominado Mapas do Extermínio: execuções extrajudiciais e mortes pela omissão do estado de São Paulo, revela que a polícia paulista tem usado a força letal de forma arbitrária e que o grau de extermínio de civis no estado é superior aos níveis mundiais aceitáveis.

As organizações trazem dados oficiais e extra-oficiais sobre o extermínio de civis feito por policiais em chacinas, em execuções sumárias aplicadas por agentes em serviço e fora de serviço e em mortes misteriosas de pessoas que se encontram sob custódia do Estado. As vítimas dessa “pena de morte extrajudicial” são, em sua maioria, jovens entre 15 a 24 anos de idade, moradores das periferias de grandes cidades, afrodescendentes e pobres.

“Mesmo que não tenhamos legalmente a pena de morte no Brasil, os dados apresentados no dossiê demonstram que está instituída uma pena de morte extrajudicial. A chance de um civil ser morto por policiais em São Paulo é muito superior do que em Nova York, por exemplo. No Brasil, existe uma política de enfrentamento de uso da força, que não tenta apenas imobilizar o suspeito, e sim matar”, conclui uma das responsáveis pelo documento, Gorete Marques, da ACAT-Brasil (Ação dos Cristãos para a Abolição da Tortura).

Cenário

A situação verificada em São Paulo repete-se em outros estados, como o Rio de Janeiro, por exemplo. Angela relembra o episódio do helicóptero da Polícia Militar carioca derrubado por traficantes durante operação no Morro do Macaco em outubro deste ano. Na ocasião, dois atiradores de elite da PM foram mortos, após os tiros vindos do morro atingirem a hélice do helicóptero.

“A polícia do Rio passa de helicóptero no morro e atira para matar. Quando os tiros vêm de baixo para cima, é um escândalo. As nossas autoridades federais e estaduais chamam todas as pessoas que são mortas de bandidos. Mas a maior parte dos que morrem não é traficante, é simplesmente favelado. E, se for traficante, também não dever ser morto sumariamente, pois não existe pena de morte no Brasil”, alerta Angela.

O dossiê analisa dados de 2000 até o primeiro semestre de 2009, o que corresponde ao período de três gestões de governadores do estado de São Paulo. São apresentados dados de parte da gestão do ex-governador Mario Covas (PSDB) (1999-2001), todo o mandato do também governador tucano Geraldo Alckmin (de 2001 a 2006) e a atual gestão do governador tucano José Serra (a partir de janeiro de 2007).



Extermínio

No Brasil, a Constituição Federal proíbe a pena de morte (inciso XLVII, art. 5). Entre outros dados, o dossiê analisa a relação entre o número de civis mortos e civis feridos em ação policial e a quantidade de civis e policiais mortos. O documento faz um comparativo entre informações envolvendo ações policiais nas cidades de São Paulo e Nova York (Estados Unidos).

De acordo com informações da Uniform Crime Reports e NY Law Enforcement Agency, em 2002, 12 civis e dois agentes de polícia foram mortos em ações policiais em Nova York. Naquele mesmo ano, segundo dados da Secretaria de Segurança do estado de São Paulo, 610 civis e 59 policiais foram mortos em ações da polícia na capital paulista.

“A polícia no Brasil mata muito mais do que as de outros países. O Estado brasileiro utiliza um sistema de extermínio. As polícias são ensinadas a matar e tomam gosto por matar. Mas não é para matar qualquer um, é para matar na periferia”, afirma Angela. “O Estado brasileiro deveria assumir que ele mata, manda matar e deixa matar. E o Judiciário sanciona isso, arquivando os processos que começam a andar”, acusa.

O documento também revela a relação entre pessoas mortas e feridas em ações policiais. Enquanto em Nova York, 12 civis foram mortos e 25 foram feridos em 2002, em São Paulo no mesmo ano morreram 610 civis e 420 ficaram feridos. De acordo com o estudo, essa proporção sugere que o comando da segurança pública tem incentivado uma postura mais agressiva da polícia na abordagem de civis.

“Há uma pena de morte não oficial instaurada. A maior parte desses crimes são crimes misteriosos e que envolvem morte de jovens. A juventude está sendo ameaçada. 63% das pessoas que estão na prisão têm de 18 a 28 anos. O que falta efetivamente aos governantes estaduais é fazer políticas para a juventude”, avalia o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara, deputado Luiz Couto (PT-PB).

Aqui, a íntegra do dossiê Mapas do extermínio no estado de São Paulo

Procura-se Um Redator

Algo estranho acontece na Cidade das Rosas onde não se encontram Rosas.
Pelo que se sabe um funcionário da Câmara dos Vereadores tinha a única incunbência de redigir as atas das sessões do legislativo.
No entanto, as atas dos últimos dois anos não foram redigidas. Onde estava o servidor público que não fez seu trabalho, diga-se de passagem um trabalho bastante árduo.
Talvez, seria o caso do Presidente do legislativo rever a carga horária deste servidor, a câmara tem duas reuniões por semana e em todas as sessões há muitas deliberações e, isso acabam esgotando o único servidor responsável por este serviço.
Deixe aqui seu apoio a uma carga horária de trabalho mais justa para esses servidores.
Diga não ao trabalho escravo!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Eleição do Melhor Parlamentar

O site Congresso em Foco está realizando uma pesquisa para eleger o melhor parlamentar no Senado e Câmara. Entre no link e participe: eleja o melhor parlamentar na sua opinião.

Eleja o melhor parlamentar

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Expulsão de aluna por usar minivestido



A Universidade Bandeirante (Uniban) publicou anúncio nas edições deste domingo (8) de alguns dos principais jornais de São Paulo informando que a aluna do curso de turismo Geysi Villa Nova Arruda foi desligada “do quadro discente da instituição, em razão do flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade”.

Vox Populi: Dilma em ascensão, Serra em queda

Pesquisa do Vox Populi que acaba de ser divulgada pelo Jornal da Band mostra que José Serra lidera a corrida presidencial, seguido pela ministra Dilma Rousseff.

Serra passou de 40% para 36%.

Dilma passou de 15% para 19%.

Ciro passou de 12% para 13%.

Marina passou de 5% para 3%.

Heloisa Helena, incluída nessa pesquisa, apareceu com 6%.

A taxa de rejeição de Serra é de 11%, a de Dilma está em 12%.

Dos entrevistados, 55% estão longe de se decidir em quem vão votar.

A taxa de aprovação do presidente Lula passou de 65% para 68%.

A margem de erro é de + ou - 2,4%.


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The Closet thing to Crazy



Tradução
Como posso eu pensar que sou forte e segura,
Se sinto o ar sob os meus pés,
Como pode a felicidade parecer tão errada?
Como pode a miséria parecer tão doce?

Como você pode me deixar te ver dormir?
Então quebrar meus sonhos do jeito que você faz
Por que eu tenho que ir tão no fundo?
Por que eu tive que me apaixonar por você?

Refrão
Isso é mais perto da loucura que eu já cheguei
Tendo 22, e agindo como 17
Isso é o mais próximo da loucura que eu percebo
Eu nunca fui louca... sozinha
E agora eu sei que há um elo entre duas pessoas
Estando perto da loucura, e estando perto de você

Como você pode me fazer desmanchar?
E quebrar minha queda com mentiras de amor
É tão fácil quebrar um coração
É tão fácil fechar seus olhos

Como você pode me tratar como uma criança?
Como uma criança eu suspiro por você
Como alguém se sentir tão selvagem?
Como alguém pode se sentir tão triste?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Crime de racismo?

Uma médica, pelo que tudo indica, cometeu crime de racismo contra um funcionário de uma empresa aérea, em aeroporto de Aracajú, Sergipe.

Como prevê a lei, é crime inanfiançável. Porém, o delegado apenas registrou um termo declaratório, e alegou não ter certeza das ofensas.

Até quando o corporativismo e o poder econômico vai continuar passando por cima das leis?

Assista ao vídeo 1 aqui.

Após o vídeo da "suposta" agressão, segundo o delegado que não quis gravar entrevista, ter repercussão nacional, a médica se recusou a falar sobre o ocorrido.

Assista ao vídeo 2 aqui.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

SERRA zera investimentos para a educação em 2010

Fonte:www.redebrasilatual.com.br
Orçamento de Serra para 2010 prevê investimentos zero em Educação e cortes nas áreas da Saúde, Habitação e Saneamento.

A proposta orçamentária que o governador José Serra enviou para a assembléia prevê corte de 35% dos investimentos na área da Saúde e zera os investimentos em Educação. Essas duas áreas vão contar com apenas investimentos do Governo Federal no estado de São Paulo.

O governo do estado prevê para 2010 um crescimento do PIB paulista de 3,5%, enquanto que o presidente do Bradesco prevê um crescimento do PIB brasileiro de 5,7%.
Dos R$ 449 milhões previstos para a saúde, R$ 306,5 milhões , 68%, virão investidos do Governo Federal. Obras como construção ou ampliação de hospitais, compras de equipamentos e materiais permanentes ficarão inviabilizados.

Na Educação só haverá investimentos do Governo Federal que serão da ordem de R$500 milhões.

A Administração Penitenciária o corte será de R$ 194,3 milhões, 55% a menos de verbas estaduais. Mas, vai contar com R$ 77 milhões do Governo Federal.

O Centro Paula Souza, responsável pelo Ensino Técnico no Estado terá um corte de 50% nos investimentos.

As projeções prevêem cortes de:
- R$ 990 milhões dos recursos do Departamento de Estradas e Rodagens (DER);
- R$ 20 milhões da Polícia Civil (custeio);
- R$ 60 milhões da Secretaria de Habitação;
- R$ 65 milhões da CETESB;
- R$ 47 milhões do Instituto de Pesquisas Tecnológicas(IPT).

O pagamento de dívidas terá uma retração de 5,4% em 2010.

Os municípios também perderão com o corte nas verbas para o transporte escolar, estradas vicinais, planos de desenvolvimento sustentável e instalações da polícia civil.

A s Empresas estatais SABESP, CDHU e o Porto de São Sebastião também perderão. Porém, o mais grave é a redução de 38% na urbanização de favelas, 38,4% no tratamento de esgotos coletados e de 10,6% na coleta de esgotos.

O Governo de São Paulo depende cada vez mais dos recursos do Governo Federal e de empréstimos para financiar investimentos. Enquanto os recursos do estado caíram, os recursos federais cresceram 84,9% e os empréstimos 52,5%.

No entanto, os recursos com publicidade do governo estadual, sem incluir as empresas estatais, cresceram 400% em relação ao governo anterior. No último ano do Governo Alckmin foram gastos R$ 38,2 milhões, neste ano o Governo gastou mais de R$ 200 milhões.

Recursos para passagens e despesas com locomoção (25%) e serviços de assessoria (12%) também terão orçamento maior.
OPS.: Esse é o modelo de gestão eficiente dos tucanos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

EUA fecham mais nove bancos em falência

Fonte: Novo Jornal

Foi o maior número de bancos fechados em um dia desde a piora da crise. Número de falências de bancos sobe para 115 Agência Estado

As autoridades regulatórias fecharam nessa sexta-feira (30) nove bancos, entre eles a unidade de Los Angeles do Banco Nacional da Califórnia, em falência por causa da crise econômica norte-americana.

Os bancos fechados pela Corporação Federal de Seguros de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês) na Califórnia, Illinois, Texas e Arizona eram divisões do FBOP, uma holding privada que ficam Oak Park, Illinois.

O U.S. Bank, de Minneapolis, uma divisão do US Bancorp, concordou em assumir os depósitos estimados em US$ 15,4 bilhões e os ativos de cerca de US$ 19,4 bilhões no final de setembro, segundo informou o FDIC. Os nove bancos tinham 153 unidades, que serão reabertos como filiais do U.S. Bank.

Este foi o maior número de bancos fechados pelo FDIC em apenas um dia desde o início da crise financeira no ano passado. Com estes casos, o número de falências de bancos norte-americanos sobe para 115.

De acordo com o FDIC, o fechamento destes bancos deve custar ao fundo cerca de 2,5 bilhões. A corporação federal e o U.S. Bank concordaram em ratear o prejuízo de US$ 14,4 bilhões.

sábado, 31 de outubro de 2009

Patrus Ananias: Projeto de acesso à alimentação ganha Prêmio Internacional

As políticas de segurança alimentar implantadas em Belo Horizonte no início da década de 90 receberão o Future Policy Award (Prêmio Políticas do Futuro), concedido pela ONG Sueca World Future Council. A Premiação será concedida ao prefeito da época e atual ministro Patrus Ananias. O evento ocorreu no mês de outubro, na Alemanha.
Cinco projetos da Ásia, África, América Latina e Europa foram indicados. A experiência implantada em Belo Horizonte foi escolhida como “exemplo a ser copiados por outros países”. O projeto é baseado em programas de acesso à alimentação, como a criação dos restaurantes populares.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Erros Judiciários?

João Evilásio Gomes, 20/10/2009, Barbacena - MG

O Poder Legislativo de Barbacena revogou a corrupta, injusta, ilegítima e agressiva Lei 4.043/07, imposta por "poderosos chefões" da administração passada para instalar a Copasa no município. A revogação foi total, abrangendo todo o texto. Mas a Copasa parece ignorar o ato. Tanto que continua fazendo trapalhadas na cidade, conforme denúncias de vereadores na reunião de 13/10. Aliás, na gestão anterior, até uma ordem judicial desfavorável à empresa não foi cumprida. E ficou por isso mesmo. Todos sabem que os tribunais são políticos. Inclusive, em 2007, numa audiência pública manipulada sobre o caso Copasa, o então prefeito Martim Andrada já havia dito que "a justiça é superável", que significa subjulgar, dominar, aniquilar, passar por cima. O presidente da Câmara na época (que foi braço direito do prefeito no comando da política suja) falou até em "meter o cacete". Coincidência ou não, as piores decisões judiciais sobre essa guerra parecem no sentido de aplaudir o truculento coronelismo daquela gestão, que atropelou todas as normas, não aceitou a derrubada do projeto em sessão aberta e, numa nítida prática da "Escola de Chicago", aprovou, em reunião secreta, a lei que introduziu a Copasa no município. impossível achar um direito nessa lei.
Se a justiça considerar legal tudo que foi feito na tramitação do projeto e aprovação do texto no ponto de vista ilícito, não estaremos diante de algo muito perigoso e de um desastroso e proposital erro judiciário, que pode revelar, também, o próprio judiciário um Poder corrupto? O que fazer contra a injustiça da própria justiça? Mas, com a revogação da lei, a prefeita precisa colocar alguma ordem na bagunça, puxando os freios da estatal numa atitude enérgica e completa.

domingo, 18 de outubro de 2009

Ex-Professora mora com 50 crianças numa casa de 9 cômodos

A ex-Professora Flordelis teve 4 filhos biológicos e adotou 46 crianças.

É uma história emocionante de uma pessoa que sem muitos recursos lutou para tirar meninos e meninas do tráfego e da violência familiar. Para isso, teve de enfrentar até a justiça para cuidar destas crianças, hoje o mais velho está com 34 anos.

Foi produzido um filme da história de Flordelis e com a renda deste filme ela poderá comprar uma casa para morar com seus filhos, atualmente mora de aluguel.

Veja o trailler do filme e vá aos cinemas e, assim, estará contribuindo para ajudar quem tanto ajudou e ainda ajuda os menos favorecidos.

sábado, 10 de outubro de 2009

Projeto de acesso à alimentação ganha Prêmio Internacional

As políticas de segurança alimentar implantadas em Belo Horizonte no início da década de 90 receberão o Future Policy Award (Prêmio Políticas do Futuro), concedido pela ONG Sueca World Future Council. A Premiação será concedida ao prefeito da época e atual Ministro Patrus Ananias. O evento será na Alemanha, em outubro.
Cinco projetos da Ásia, África, América Latina e Europa foram indicados. A experiência implantada em Belo Horizonte foi escolhida como “exemplo a ser copiados por outros países”. O projeto é baseado em programas de acesso à alimentação, como a criação dos restaurantes populares.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

UNESCO traça cenário crítico da carreira de Professor no Brasil

Fonte: www.redebrasilatual.com.br

Estudo inédito reforça que questão de gênero não foi superada no ofício docente e que má formação e baixo acesso a recursos culturais prejudicam o trabalho
Por: João Peres
Publicado em 06/10/2009

Um dos setores trabalhistas que mais emprega está recheado de problemas e reproduz preconceitos arraigados na sociedade brasileira. Um estudo divulgado pela Unesco nesta terça-feira (6) e fornecido à Rede Brasil Atual revela que o ofício docente continua constituindo uma oportunidade de emprego para as mulheres, representando 15,9% das vagas femininas geradas no Brasil. Por isso, "Professores do Brasil: impasses e desafios" assinala que o magistério serviu ao ingresso da mulher no mercado de trabalho, sendo a “representação do ofício docente como prorrogação das atividades maternas e pela naturalização da escolha feminina pela educação”.

Cruzando vários dados do IBGE e dos ministérios do Trabalho e da Educação, além de informações da própria Unesco, as pesquisadoras Bernardete Garri e Elba de Sá Barreto traçaram um dos mais completos perfis do trabalho de professor no país. A esmagadora maioria dos profissionais do setor está na educação básica, especificamente no ensino fundamental, com salários mais baixos e problemas na formação.

Quanto à escolaridade, é também na educação básica que se notam os maiores problemas. Entre professores leigos, ou seja, aqueles que não têm formação específica na área, há alguns com apenas um ano de estudo. A média, no entanto, fica em 12 anos de formação, e 94,9% possuem curso superior.

As regiões Norte e Nordeste concentram o maior número de leigos no ensino e a oferta de educação nas zonas rurais é considerada absolutamente irrisória. Tendo em vista a distribuição desigual das ofertas de vagas de estudo tanto nas faculdades públicas quanto nas privadas, a Unesco pede a maior articulação entre instituições de ensino superior e aquelas que admitem docentes para que formulem estratégias conjuntas de forma a sanar o problema. Nesse ponto, o levantamento faz elogios aos programas do MEC para a formação de professores, apontando que o foco é acabar com problemas históricos da educação no país, ao mesmo tempo em que se demonstra a preocupação com a proliferação excessiva dos cursos a distância no setor.

Sobre os cursos presenciais, as pesquisadoras concluem que as regiões Sul e Sudeste concentram fortemente os cursos de Pedagogia e as diversas licenciaturas, como Biologia, Matemática e Letras, somando mais da metade deles. Neste caso, as piores situações são vistas no Norte e no Centro-oeste, que somam pouco mais de 20% do total. Por outro lado, é nas áreas mais ricas em que se concentram cursos privados, com esmagadora maioria sobre a iniciativa pública.

As pesquisadoras advertem que houve um crescimento demasiadamente rápido na década de 90 no oferecimento de cursos. “A formação de professores no país ainda sofre os impactos do crescimento efetivo tão recente e rápido das redes públicas e privadas de ensino fundamental, e das improvisações que foram necessárias para que as escolas funcionassem”, afirma.

Mesmo o crescimento dos cursos de formação continuada, muitas vezes atrelados a incentivos de empregadores do setor público, não são vistos de forma totalmente positiva pela Unesco. A pesquisa adverte que “com problemas crescentes nos cursos de formação inicial de professores, a ideia de formação continuada como aprimoramento profissional foi se deslocando também para uma concepção de formação compensatória destinada a preencher lacunas da formação inicial.”

Incomoda também o predomínio de cursos oferecidos no período noturno: “tendem a ter um funcionamento mais precário do que os diurnos, particularmente no que diz respeito às atividades ligadas às práticas docentes requeridas pela formação específica para o magistério”.

Perfil

A pesquisa qualifica de preocupante o número de alunos que fazem cursos de licenciaturas, como Biologia, Matemática, Letras e outros, apenas como “seguro desemprego”. De acordo com dados do MEC, 23,9% dos estudantes buscam apenas uma opção caso não consigam exercer o ofício desejado.

Além disso, quase a metade dos estudantes estão entre 25 e 39 anos, fora da faixa etária considerada ideal, de até 24 anos. Por outro lado, entre os que estudam apenas 26% são financiados pela família, sendo que os outros precisam trabalhar, o que deixa a faculdade em segundo plano.

A falta de tempo reflete-se também no baixo consumo cultural visto entre os professores. Como lembra o levantamento da Unesco, a forma como os docentes pensam e atuam tem a ver não apenas com experiências de escolarização, mas com a própria experiência de vida e o relacionamento com bens culturais. 9,4% dos professores dizem não ter lido livro algum em um ano, e 28% leram no máximo dois. A maioria diz ter a televisão como principal fonte de informação (58,3%), seguida pela internet (19%).

A questão socioeconômica demonstra um quadro crítico do ofício docente no país, reproduzindo também algumas das disparidades entre regiões. No geral, 39,2% dos profissionais do setor recebem até 3 salários mínimos, e outros 50,4% ganham entre 3 e 10 salários.

Conclusões

Bernardete Gatti e Elba de Sá Barreto, com base na análise dos dados, afirmam que não é possível manter o discurso de que a educação não precisa de mais verbas. Salários pouco atraentes e planos de carreiras pouco claros são motivos para afastar as pessoas do ofício docente, analisam.

Além disso, a Unesco considera necessário eliminar a influência de grupos de pressão sobre os currículos, além de alterar menos dramaticamente e frequentemente a legislação do setor. Uma verdadeira revolução é necessária na formação de professores, defende o estudo, apontando a

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sem etiqueta, sem preço

A nota é internacional e diz, mais ou menos assim: Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.

Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.

Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.

Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.

A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.

Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.

Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?

É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?

Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?

Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?

Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço.

E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.

Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.

Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.

A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.

A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.

O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria. E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.

* * *

O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores é nos dado por Deus, gratuitamente.

Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife.

Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial.

Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.

Redação do Momento Espírita, a partir de comentário de Willian Hazlitt, que circula pela Internet.

domingo, 20 de setembro de 2009

País vai ao G20 com a confiança em alta

Fonte: www.novojornal.com

Brasil se apresenta para a cúpula do G20, nos EUA, credenciado pelo fato de ter se saído bem da crise econômica mundial

O Brasil se apresenta para a cúpula do G20 em Pittsburgh, nos Estados Unidos, com a confiança em alta, credenciado pelo fato de ter se saído relativamente bem da pior crise econômica mundial das últimas décadas.

O Brasil pode registrar este ano um crescimento econômico de cerca de 1%, um número muito superior às previsões de crescimento de todas as potências do G20 e principalmente dos Estados Unidos, que ainda lutam para sair da recessão.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que emprestou 10 bilhões de dólares ao Fundo Monetário Internacional (FMI) no ano passado, já se comporta como um acionista de peso da instituição.

"Não podemos ter outra reunião sem tomar decisões. O Brasil pôs dinheiro no FMI, e quero saber se outros países fizeram o mesmo", declarou Lula no dia 3 de setembro, em entrevista exclusiva à AFP.

"O que temo é que a medida em que a crise econômica vai ficando para trás, todos acabem se conformando com o status quo, que o G20 não vingue e que voltemos ao G8 (o grupo dos oito países mais ricos)", prosseguiu o presidente brasileiro.

O Brasil não apenas ganhou estabilidade econômica como também se firmou aos poucos como um interlocutor privilegiado dos emergentes do Brics, que também reúne Rússia, Índia e China.

Segundo o especialista americano Roett Riordan, da Universidade Johns Hopkins, o objetivo do Brasil na reunião de Pittsburgh (Pensilvânia, nordeste dos EUA), que acontece nos dias 24 e 25 deste mês, será continuar defendendo "a reorganização das cadeiras e das cotas de poder no FMI e no Banco Mundial (Bird)".

"A União Europeia é contra essa reorganização, porque ela é que sairá prejudicada, mas vai acontecer de qualquer maneira", afirmou.

"É difícil justificar porque o presidente do Bird tem que ser americano, e o do FMI europeu", comentou Paulo Soterno, diretor do Instituto Brasil, do Centro Woodrow Wilson.

No longo prazo, o objetivo do Brasil continua sendo a obtenção de uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. A Assembleia Geral das Nações Unidas será realizada nos mesmos dias que a cúpula de Pittsburgh.

A Argentina e o México, os dois outros membros latino-americanos do G20, não têm como, por ora, competir com o Brasil, coincidiram analistas.

"O Brasil já representa 57% da economia da América do Sul, e a expectativa é que este número cresça ainda mais", avisou Sotero.

Para Charles Daralla, diretor executivo do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, sigla em inglês), este peso crescente do Brasil também acarreta novas responsabilidades.

"Os mercados emergentes como o Brasil têm mostrado capacidade de liderança, mas ainda têm que ser mais responsáveis, coordenando medidas econômicas e evitando o protecionismo" comercial, declarou.

O IIF, que reúne as principais entidades financeiras do mundo, sugeriu a criação de um grupo de trabalho entre o G8 e o G20 para acelerar as reformas pendentes.Lula também se tornou um intermediário do presidente americano Barack Obama na América Latina, porém com um sucesso mais relativo.

"A região é complexa demais, Existem neste momento duas Américas Latinas: uma disposta a cooperar com Washington e outra polarizada em torno da Venezuela", analisou Roett Riordan.

"Quando o Brasil se transformar numa potência energética regional, com uma combinação de etanol e petróleo, esta situação de mediador vai mudar de maneira irreversível", avisou.