quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Há um Preço para Juízes, Desembargadores e Ministros do Judiciário?

Segundo matéria divulgada no site a AJOSP, Ministra Carmem Lúcia do Supremo teria julgado recurso do Sind-UTE-MG, favorável ao governo de Minas a pedido de Aécio Neves. Antes o Desembargador Roney Oliveira a pedido do chefe do Ministério Público do Estado já havia declarada ilegal a greve dos Professores. Até que ponto podemos confiar na idoneidade moral e imparcial dos representantes do Judiciário?



terça-feira, 27 de setembro de 2011
STF: MINISTRA CARMEM LÚCIA TAMBÉM DIZ QUE GREVE É ILEGAL

Há suspeitas de que Aécio teria dado “um toque” a Ministra que se “especializou” no
STF em assuntos relativo à causa de servidores públicos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu a reclamação feito pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) de Minas Gerais, que pedia que fosse suspensa a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) de considerar ilegal a greve dos professores estaduais que dura 111 dias.

Curiosamente, a decisão foi proferida pela ministra mineira Cármen Lúcia Antunes Rocha, indicada no governo Lula pelo ex-presidente Itamar Franco para vaga no STF. A Minsitra, que foi procuraodra geral do Estado entre 2000 e 2002 é considerada muita próxima politicamente do ex-governador e senador Aécio Neves e do atual governador Anastasia. Para Cláudio Vilaça, presidente da AJOSP, o Sindi-ute poderia “pedir a suspeição da Ministra no julgamento do caso”, segundo ele, ela teria sido defensora do Estado numa greve dos professores ocorrida no ano de 2001, quando foi Procuradora Geral do Estado de Minas Gerais no governo Itamar Franco.


Carmem Lúcia recentemente pediu vistas a um processo que recebeu o tradicional “embargos de gaveta”. A ação movida pelo Sindicato dos Servidores Municipais de SP pede a correção salarial dos servidores públicos utilizando o IGPM dos últimos 10 anos. O julgamento da ação teria efeito “cascata” em todo país. A relatoria do processo é do Ministro do STF, Marco Aurélio Melo, que já se posicionou favorável ao pedido do sindicato.