- Publicado em 30/09/2010
A Folha (*) divulga na primeira página informação estarrecedora: “Após ligação de Serra, Mendes para julgamento de ação do PT”.
Perto das 14 horas, o jenio ligou para Gilmar Dantas (**) – clique aqui para ler o post “Gilmar dá “HC” a Serra”.
Serra chamou Gilmar de “meu presidente” !
À tarde, com o placar de 7 a 0, Gilmar Dantas – clique aqui para ver que até a Globo agora se refere a ele como Gilmar Dantas rotineiramente – Gilmar interrompeu a votação do Supremo que ia suprimir a exigência de dois documentos para votar.
Ou seja, Gilmar suspendeu uma decisão para atender a interesses eleitorais de Serra.
É o Golpe do Judiciário.
A hondurização do sistema político brasileiro.
A biografia de Gilmar já está maculada por um telefonema: o tal do grampo sem áudio.
Cadê o áudio, Dr Corrêa ?
Agora, esse telefonema e a sub-sequente decisão ofendem o Supremo, na sua essência.
O Supremo já vai mal das pernas.
Dois HCs Canguru, em 48 horas, a um passador de bola apanhado no ato de passar bola.
O perdão aos torturadores do regime militar.
O impasse da Ficha Limpa.
E, agora, segundo a insuspeita Folha (*), uma decisão que pode macular o processo eleitoral e o Supremo – , por causa uma chicana de cupinchas: “meu presidente !”.
O Supremo não vai fazer nada diante dessa chicana ?
O Supremo é Juiz ou é parte ?
O Presidente do Supremo não vai dar uma explicação à Nação ?
Gilmar será capaz de desmoralizar o Supremo tal qual se desmoralizou ?
O Supremo é Gilmar ?
(Em tempo: quem mandou o Gilmar para o Supremo ? Ele, o Príncipe dos Sociólogos, o Farol de Alexandria, FHC. Gilmar foi a pior das heranças do neoliberalismo cardosiano.)
O professor Wanderley Guilherme dos Santos publica hoje na pág. A5, no Valor, artigo excelente – “Repartição da renda faz sua ultima eleição”.
E explica com profundidade e, é claro, mais argúcia, o que este ordinário blogueiro tinha sugerido, num post: “eleitor da Dilma vai votar no Berlusconi, sem uma Ley de Medios”.
O Professor Wanderley observa que a “a nova classe média tende ao conservadorismo por entender que existem limites à mobilidade social existente”.
Ele sustenta também que essa é a ultima, agonizante, aventura Golpista do PiG (***).
E oferece uma explicação muito interessante: o PiG (**) prega ao vento, porque não arranca mais os militares dos quartéis.
E, sem os militares Golpistas, o Golpe do PiG (**) não existe.
Boa, Wanderley !
Mas, Wanderley observa, no fim do brilhante artigo: “o poder desestabilizador se concentra, hoje, nesse fóssil institucional que é a Justiça Eleitoral”.
Não é a dra Cureau, que tentou calar o Blog dos Amigos do Presidente, e a Carta Capital, quando mereceu essa exemplar resposta do Mino.
O problema está num degrau bem acima da dra Cureau, não é, Wanderley ?
Está no Gilmar Dantas (**) e nesse telefone desavergonhado.
Mas, isso tem conserto.
O novo Senado pode votar o impeachment do Gilmar.
E devolvê-lo ao instituto Fernando Henrique Cardoso, como professor de Ética.
Em tempo: na mesma página do Valor, Maria Inês Nassif escreve outro excelente artigo: “Uma democracia sem adjetivos vai às urnas”. Não perca. O amigo navegante vai reconstituir, lá, as promessas irresponsáveis que o Serra fez na campanha: asfaltar a Transamazônica, um salário mínimo de R$ 600, 13º. para o Bolsa Família, e abono de 10% para os aposentados. Ele diz qualquer coisa, não é Inês ?
Paulo Henrique Amorim
Perto das 14 horas, o jenio ligou para Gilmar Dantas (**) – clique aqui para ler o post “Gilmar dá “HC” a Serra”.
Serra chamou Gilmar de “meu presidente” !
À tarde, com o placar de 7 a 0, Gilmar Dantas – clique aqui para ver que até a Globo agora se refere a ele como Gilmar Dantas rotineiramente – Gilmar interrompeu a votação do Supremo que ia suprimir a exigência de dois documentos para votar.
Ou seja, Gilmar suspendeu uma decisão para atender a interesses eleitorais de Serra.
É o Golpe do Judiciário.
A hondurização do sistema político brasileiro.
A biografia de Gilmar já está maculada por um telefonema: o tal do grampo sem áudio.
Cadê o áudio, Dr Corrêa ?
Agora, esse telefonema e a sub-sequente decisão ofendem o Supremo, na sua essência.
O Supremo já vai mal das pernas.
Dois HCs Canguru, em 48 horas, a um passador de bola apanhado no ato de passar bola.
O perdão aos torturadores do regime militar.
O impasse da Ficha Limpa.
E, agora, segundo a insuspeita Folha (*), uma decisão que pode macular o processo eleitoral e o Supremo – , por causa uma chicana de cupinchas: “meu presidente !”.
O Supremo não vai fazer nada diante dessa chicana ?
O Supremo é Juiz ou é parte ?
O Presidente do Supremo não vai dar uma explicação à Nação ?
Gilmar será capaz de desmoralizar o Supremo tal qual se desmoralizou ?
O Supremo é Gilmar ?
(Em tempo: quem mandou o Gilmar para o Supremo ? Ele, o Príncipe dos Sociólogos, o Farol de Alexandria, FHC. Gilmar foi a pior das heranças do neoliberalismo cardosiano.)
O professor Wanderley Guilherme dos Santos publica hoje na pág. A5, no Valor, artigo excelente – “Repartição da renda faz sua ultima eleição”.
E explica com profundidade e, é claro, mais argúcia, o que este ordinário blogueiro tinha sugerido, num post: “eleitor da Dilma vai votar no Berlusconi, sem uma Ley de Medios”.
O Professor Wanderley observa que a “a nova classe média tende ao conservadorismo por entender que existem limites à mobilidade social existente”.
Ele sustenta também que essa é a ultima, agonizante, aventura Golpista do PiG (***).
E oferece uma explicação muito interessante: o PiG (**) prega ao vento, porque não arranca mais os militares dos quartéis.
E, sem os militares Golpistas, o Golpe do PiG (**) não existe.
Boa, Wanderley !
Mas, Wanderley observa, no fim do brilhante artigo: “o poder desestabilizador se concentra, hoje, nesse fóssil institucional que é a Justiça Eleitoral”.
Não é a dra Cureau, que tentou calar o Blog dos Amigos do Presidente, e a Carta Capital, quando mereceu essa exemplar resposta do Mino.
O problema está num degrau bem acima da dra Cureau, não é, Wanderley ?
Está no Gilmar Dantas (**) e nesse telefone desavergonhado.
Mas, isso tem conserto.
O novo Senado pode votar o impeachment do Gilmar.
E devolvê-lo ao instituto Fernando Henrique Cardoso, como professor de Ética.
Em tempo: na mesma página do Valor, Maria Inês Nassif escreve outro excelente artigo: “Uma democracia sem adjetivos vai às urnas”. Não perca. O amigo navegante vai reconstituir, lá, as promessas irresponsáveis que o Serra fez na campanha: asfaltar a Transamazônica, um salário mínimo de R$ 600, 13º. para o Bolsa Família, e abono de 10% para os aposentados. Ele diz qualquer coisa, não é Inês ?
Paulo Henrique Amorim