Os Sindicatos e Centrais Sindicais estão vivendo um verdadeiro clímax.
Com a regulamentação do imposto sindical pelo Ministério do trabalho, estima-se que ao todo será arrecadado cerca de 75 milhões de reais neste ano.
Mais um motivo para os sindicatos não representarem mais a classe trabalhodora, pois agora o dinheiro vai chegar em seus cofres de qualquer forma.
Em Minas, por exemplo, O SIND-UTE - Sindicato dos Trabalhadores em Educação já não representa mais a classe.
Nos últimos anos, ele se especializou em discutir campanhas salariais. Na pauta das assembléias só se discute campanhas salariais. E o aumento real dos salários, quem sabe um dia virá. Talvez cansem só de discutir e partem para a ação.
É, apenas mais uma forma de fingir que representa o trabalhador.
Além de tudo, esse sindicato pratica uma democracia bastante peculiar. Lá tudo cheira LIBERDADE desde que não se fale "mal" da direção sindical. Pois, isso leva a expulsão do filiado.
O medo das críticas é pelo fato de, pasmem, um presidente de um sindicato com mais de 80 mil filiados, obteve somente 18 mil votos para deputado na última eleição. Veja o prestígio desta direção diante da classe.
E também, não poderíamos esquecer que ser sindicalista hoje, tornou-se profissão.